Há quem ame o verão, mas após as temperaturas altas neste ano, vários estão esperando o inverno. Não à toa que uma das perguntas mais buscadas no Google é “Quando começa o inverno 2024?”.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o inverno está previsto para começar em 21 de junho, às 17:51h, horário de Brasília.
O que é o inverno?
O inverno é a estação mais fria do ano em grande parte do planeta, caracterizada por temperaturas baixas, dias mais curtos e noites mais longas.
Em algumas regiões montanhosas, o inverno é marcado por neve e geadas, criando paisagens deslumbrantes.
Diversos fenômenos estão relacionados ao inverno, como a hibernação de alguns animais, a queda das folhas das árvores e a formação de geleiras.
Culturalmente, o inverno é associado a festividades como o Natal e o Ano Novo, além de tradições como o uso de roupas quentes, o consumo de comidas típicas e a prática de esportes de inverno.
O inverno é uma estação que traz consigo mudanças significativas no clima, na natureza e na cultura de diversas regiões do mundo.
Quando começa o inverno 2024?
No Brasil, o inverno se inicia no dia 21 de junho e termina no dia 22 de setembro. As regiões mais afetadas pelo frio são o Sul e a Região Serrana, onde as temperaturas podem chegar a valores negativos.
Como vai ser o inverno 2024?
Climatologistas entrevistados pela Folha de São Paulo acreditam que a tendência do inverno 2024 será de bastante frio. Isso porque o La Niña está chegando. Esse fenômeno tende a resfriar as águas do Pacífico tropical central e oriental.
Em comunicado oficial do Inmet, o Brasil poderá estar sob esse fenômeno já nos meses de junho, julho e agosto. Contudo, ainda não se pode afirmar qual será a intensidade, mas o esperado é que ocorram chuvas acima da média nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.
Quanto às regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste, a previsão é de chuvas irregulares, aumentando o período de estiagem.
Essas previsões podem afetar diretamente o setor agrícola, principalmente na produção de trigo, arroz e milho. Países que são dependentes dessa matéria-prima podem sentir o impacto diretamente.
Um estudo recente realizado pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, sigla em inglês) sugere que há 65% de chances do fenômeno La Niña retornar até agosto deste ano. Caso essa previsão se confirme, o inverno de 2024 e parte da primavera poderão experimentar períodos mais frios e secos, especialmente no Sul do Brasil, enquanto o Norte e Nordeste poderiam enfrentar mais chuvas.
A finalização do El Niño não significa que os extremos climáticos dos últimos meses chegarão ao fim. Há previsões de que os meses de agosto e setembro ainda possam apresentar chuvas intensas, ventos fortes, geadas e até mesmo a ocorrência de neve, conforme indicações do site Metsul. Mesmo com o resfriamento dos oceanos, as temperaturas elevadas podem continuar impactando diversas regiões do país.
O que é o El Niño?
O El Niño é um fenômeno climático conhecido por causar o aquecimento anormal e persistente das águas superficiais do Oceano Pacífico. Esse aquecimento influencia diretamente o clima global, geralmente resultando em alterações significativas de temperatura e precipitação em várias partes do mundo.
Atualmente, este fenômeno está chegando ao fim, aproximando-se de uma condição neutra. Isso significa que as temperaturas da superfície do mar estão começando a voltar aos seus níveis normais, sem o aquecimento excessivo característico do El Niño, o que tende a estabilizar os padrões climáticos afetados por ele.
O que é o La Niña?
O La Niña é um fenômeno climático caracterizado pelo resfriamento das águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental. Esse resfriamento influencia significativamente os padrões climáticos globais, provocando alterações nas condições meteorológicas em várias partes do mundo, incluindo o Brasil.
Segundo análises do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há uma alta probabilidade de que, durante o trimestre composto pelos meses de junho, julho e agosto — que corresponde ao período de inverno no Brasil —, o país já esteja experimentando os efeitos desse fenômeno.
Isso pode resultar em mudanças nas temperaturas e nos padrões de precipitação, afetando diversas regiões de maneiras distintas, dependendo de sua localização geográfica e clima predominante.
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