Que venha o amor de onde vier, do Oriente ou Ocidente, do Norte ou Sul, Leste ou Oeste, mas que venha e traga em si o frescor da brisa do mar, mas também o fogo a ascender nossos desejos.
Que seja forte, de corpo, de alma, de anseios. Que tenha coragem, mas tenha também medos, que esteja certo, mas que não deixe de ter um pouco de incertezas,
Que tenha orgulhos, impaciências, preguiças, defeitos, mas que tenha vontade de reconhecê-los e se preciso, melhorar.
Que seja disperso, um pouco alheio, mas atento a não deixar isso destruir a calma do amor.
Que venha o amor, sem pressa de durar, sem máscaras de perfeição, mas com vontade de si dá, e desejos de durar.
Que venha com defeitos e se una aos meus para juntos, quem sabe melhorar. Mas, se ainda assim, nem os meus, nem os teus defeitos, se renderem a mudar, que deixemos eles de lado e nos embriaguemos com as poucas qualidades que nos convida a delirar.
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Porque no fim, o que mais vamos gostar, é do beijo, da amizade, do cuidado, da alegria de se estar, e te olhar horas falando, outras em silêncio, mas eu sei, que mesmo no silêncio, tu sorri por dentro, a imaginar eu te abraçar.
Que venha o amor, pra se embriagar em meu perfume, se alimentar na macieza da minha pele, na leveza das minhas mãos, no calor da minha boca.
Que venha o amor, e desfile em mim sem usar censuras, sem ter medos, sem guardar segredos sem se limitar, sem buscar receitas.
Gil Epifânia