Aceite as diferenças e aprenda a respeitar as opiniões dos outros. Isso garante uma união muito mais verdadeira e feliz entre as pessoas!
Você se preocupa com a sua família? Quer mantê-la unida? Faz de tudo para que a paz seja uma constante entre seus entes queridos? Pois é, pessoal, para que essa harmonia esteja presente, é necessário aprender o verdadeiro significado da família.
Muitas pessoas pensam que a família se resume a laços de sangue… Mas isso é o que menos importa! Há também quem acredite que, em um grupo familiar, todos os componentes devem ter os mesmos valores e seguir os mesmos caminhos. Nada a ver… Claro que é possível haver afinidade entre os membros, mas ninguém é igual a ninguém dentro da mesma família. É preciso, acima de tudo, aceitar as diferenças entre todos.
E aceitar as diferenças significa ter compreensão, abertura e diálogo. Quando não aceitamos algo, é comum que a gente queira impor um modelo. Sem perceber, nos esforçamos para que nossos filhos, por exemplo, adotem condutas que estejam de acordo com a nossa visão de mundo. Sim, devemos orientá-los, mas muitos pais estabelecem um modelo rígido de educação. Resultado: é um tal de filho mentir pra pai e mãe… Triste, não?
É impressionante como as pessoas não aceitam as diferenças. Nós nos fechamos tanto em nossas vidas, nos próprios valores e verdades, que não toleramos sequer uma ideia oposta à nossa. Tente incorporar a seguinte linha de raciocínio:
A cabeça daquela pessoa é assim e eu respeito. Ela pode me contar tudo, que eu não me choco nem critico.
Não sou juiz: sou amiga.
Agir assim favorece o diálogo e a paz. Se, por outro lado, você condena, o outro se afasta – e não só na família, mas em qualquer relação. E não adianta a mãe vir com aquelas frases: “Te amo, quero o teu bem. Portanto, faça isso ou aquilo.”
Reflita comigo: será que esse bem é realmente o bem do filho?
Vamos lá, aposte na flexibilidade. Sem ela, os laços se rompem. Com ela, os laços se estreitam. Ou aceitamos as diferenças – e aprendemos a conviver com elas – ou não convivemos com ninguém. Pare de brigar com a realidade! Você sofre, se debate e se desgasta, principalmente quando não consegue se controlar. Aí, a raiva, o aborrecimento e a preocupação entram em cena. Deixe de querer mudar o outro. Isso é um verdadeiro desrespeito com você mesma.
O importante é ter paz e equilíbrio. Dois filhos podem ser muito amigos, mas outros podem se dar bem apenas com amigos de fora da família. As relações dentro do lar vão se estabelecer como podem e não como imaginamos ser o ideal. Aliás, não existe família ideal – há, sim, famílias de verdade, como a sua! Então, aceite a individualidade de cada um.
Aliás, preste atenção: sentimento de família é elo humano. Não está restrito aos filhos, maridos, avós, primos etc. Está na esfera social. E quando você souber aceitar as diferenças, os valores e as vontades das pessoas, conquistará uma atitude mais fraternal. É como aquela pessoa que, mesmo sem fazer nada, recebe mil beijos e abraços.
O segredo desse carisma? Abertura. Pratique isso dentro da sua família e garanta a união! Pratique-a em todos os lugares, e você viverá cercada de amigos.
Por Luiz Gasparetto.