O comentarista real Jonathan Sacerdoti disse que ela nunca deixava de atender essas duas pessoas, e elas acabaram se tornando os contatos que a monarca mais falava.
O falecimento da rainha Elizabeth II, a monarca britânica mais longeva da história, aos 96 anos, suscitou curiosidades acerca da vida da família real, seus hábitos e, principalmente, algumas informações que poucos sabem – as famosas fofocas. As roupas que usava, suas preferências alimentares, suas paixões e até mesmo o relacionamento com o marido acabaram se tornando motivo de destaque na imprensa.
Não à toa, a monarca permaneceu no trono por um longo período, enfrentando crises econômicas e políticas, guerras e colonizando países. Depois de tantos anos à frente na monarquia, Elizabeth II acabou sendo o centro de boatos e de rumores, mas nem sempre essas informações chegaram a ser confirmadas ou apontadas como falsas.
Em novembro do ano passado, uma reportagem na revista Cosmopolitan falou um pouco sobre a rainha e seu smartphone. É isso mesmo, por mais que muitos acreditem (e alimentem) a ideia de que idosos não têm habilidades em se conectar nas redes sociais, a monarca contrariou os preconceitos e até publicações no Instagram oficial da família real chegou a fazer. Para os curiosos de plantão, muitos especulavam que Elizabeth usava seu celular apenas para dois contatos que considerava importantes.
O membro da família real com quem Elizabeth mais passava tempo (tanto ao telefone quanto presencialmente) era sua filha, a princesa Anne. As informações foram passadas pelo comentarista real Jonathan Sacerdoti, no podcast Royally US. Ainda que o telefone fixo tenha sido um dos itens mais usados pela monarca ao longo dos anos, ela não teve nenhuma resistência em “se modernizar”.
Elizabeth tinha seu dispositivo pessoal, e muitos especulavam que o aparelho era impossível de ser hackeado, permanecendo carregado o tempo todo. Além de Anne, outra pessoa com quem a rainha sempre se comunicava pelo celular era seu gerente de corridas, John Warren. “Aparentemente, a rainha tem duas pessoas com quem ela mais fala em seus telefones, que é dito ser um Samsung embalado com criptografia anti-hacker pelo MI6 para que ninguém possa invadir seu telefone”, disse Jonathan.
John Warren era genro do conde de Carnarvon, George Herbert, que era muito amigo da rainha e que atuou como seu gerente de corridas até 2001, quando faleceu. Ele morava no Castelo Highclere, em Berkshire, local que se tornou conhecido depois que Downtown Abbey utilizou em suas gravações. Herbert supervisionava todos os interesses de corrida e criação de cavalos da monarca, e posteriormente esse trabalho foi passado para Warren.
Jonathan ainda garantiu que desde que tinha assumido o cargo, Warren acabou se tornando a pessoa que conseguia falar com a rainha de qualquer parte do mundo, a qualquer momento. Bastava ele ligar, que ela atendia. Além disso, as conversas que manteve com a filha Anne seguiram sendo parte de uma importante tradição que Elizabeth alimentava há mais de 50 anos. Isso porque ela tinha o hábito de falar com sua própria mãe todos os dias de sua sala de estar no Palácio de Buckingham, através do telefone fixo, e que isso foi transformado para o hábito de falar com a filha, mas de um celular.
Segundo uma reportagem especial de 2017 do tabloide britânico Daily Mail, o assistente pessoal da rainha era a pessoa responsável por manter o aparelho Samsung sempre carregado, e ele estava entre os dispositivos mais sofisticados do mundo por conta na tecnologia de criptografia. Para aqueles que acreditam que ela usava apenas o smartphone, se enganam, ela também teve um iPad e um laptop, além do “celular ultrafino, leve e com tamanho adequado para caber em bolso ou bolsa”.