Preserve viva a sua fênix interior!
Não penso e escrevo aqui sobre aparência ou porte físico. O “continue grande” mencionado diz respeito à sua força interior, à sua fé, ao seu amor próprio, à sua dignidade, à sua distinção pessoal, assim como diz respeito aos demais sinônimos que indiquem autovalorização da pessoa humana – em seu maior nível de positividade e otimismo.
Em uma alusão à ave que marcou a mitologia, ou crença, de diferentes povos na Antiguidade Clássica, como os gregos, romanos, egípcios e, em tempos posteriores, até mesmo, em certa medida, os cristãos Católicos, todos nós somos detentores de uma fênix interior e cada um possui a sua específica, que se encaixa e adapta às diferentes personalidades.
Essa grandiosa ave, mais parecida com uma águia, viveu por muitos anos, aproximadamente 500. Entre suas principais características estava a capacidade de transportar cargas extremamente pesadas durante o voo, com tamanha força, transformava-se em ave de fogo e após morrer na própria combustão, renascia das cinzas.
Sim, nesta metáfora, todos possuímos uma fênix interior. O que ela tem em comum a todos, no entanto, é a rica capacidade de resistência e recuperação subjetiva diante das adversidades impostas pela vida.
Cada uma detém seu próprio tempo de resiliência. Acresce-se a isto que, a sua preservação nos fortalece a tal ponto em que é capaz de nos tornar, realmente, grandes. Grandes em força, fé e em amor próprio.
Resiliência, palavra, consideravelmente, em moda. Em diferentes dicionários, resiliência significa a acelerada capacidade de recuperação diante de algum fator problemático. Seu uso e desgaste em nossa linguagem moderna é, no mínimo, algo muito bom e proveitoso, porque transmite mensagens de pura positividade a quem precisa. E, convenhamos, atualmente, senão a maioria das pessoas delas precisem, uma boa parte careça conhecê-las e aplicá-las na própria vida, uma vez que procedem de uma palavra carregada de bons conceitos e bons ensinamentos.
Se os anos de vida têm me ensinado algo é que não importa a condição financeira e o quanto amemos viver, os problemas sempre aparecem. Porém, não quero dizer com isto que a vida seja feita apenas de problemas e que ela seja um fardo. Ao contrário, ela é um privilégio.
O que enuncio, então, é que a vida demanda uma alta carga de responsabilidade, exige escolhas bem feitas, requisita proatividade, reclama por probidade etc. Atitudes essas que nem sempre nosso psicológico está preparado e nem sempre temos “maturidade” suficiente para encararmos as altas cargas emocionais que nos são impostas.
Independente desses desafios, por mais que, em algum momento, o mundo, as pessoas, ou a nossa própria vida intentem diminuir-nos, temos capacidade de, sempre, melhorarmos, de aprendermos e de nos adaptarmos diante das experiências vividas, por mais duras que se manifestem. Somos capazes de vencermos o nosso medo. Somos capazes de vencermos as injustiças humanas, suas sutis ou declaradas falsidades e, também, a sua falta de amor. Somos capazes de vencermos o menosprezo, a inveja, a falta de educação e a falta de empatia. Somos capazes, ainda, de ultrajarmos as opiniões maliciosas, os pré-conceitos, e as más interpretações que outras pessoas fazem a nosso respeito. Tudo isto, aliás, sem sequer levantarmos a voz e a servir de exemplo vivo acerca da importância de sermos próximos e amigos de pessoas que nos amem e sejam diferentes das que detém as características negativas acima assinaladas.
Não se maltrate. O erro pertence a todos aqueles que vivem e arriscam-se nas evoluções pessoais. Às vezes, precisamos morrer um pouquinho para renascermos mais fortes de nossas próprias cinzas, para (re)encontrarmos a nossa paz.
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Ninguém possui fórmula para a felicidade, mas, com certeza, se mantivermos a nossa fênix com sua chama de fé e força acesa, seremos a cada dia maiores!
Tenho ouvido, com certa frequência, que o fracasso e a vitória pertencem a alguns poucos, sendo aos poucos que não desistem de seus sonhos, de seus objetivos. Mire na lua para acertar uma estrela. Quanto maiores nossos sonhos, maior deve ser a motivação para alcançarmo-los. É um ciclo motivacional, concordo.
Não se culpe. Muitas vezes carregamos difíceis cargas de serem abandonadas, mas, muitas vezes, também, carregamos outras totalmente dispensáveis. Sendo assim, por que não nos livrarmos das inúteis e pesarosas cargas emocionais que nos atrasam da conquista dos nossos objetivos e da maior satisfação na vida e no dia a dia? Além disto, por exemplo, caso abandonemos um pouco do nosso ego que, em algumas situações, nos incita à vergonha e aos bloqueios mentais, por algum erro cometido no presente ou no passado, e que afetam negativamente nossas ações cotidianas, já deixamos para trás parte da pesada carga emocional.
Ninguém possui fórmula para a felicidade, mas, com certeza, se mantivermos a nossa fênix com sua chama de fé e força acesa, seremos a cada dia maiores, com cargas emocionais menores. Não se abandone, se o mundo intentar diminuir-lhe, continue grande que preservará viva a sua fênix interior!