Na atualidade, em meio aos avanços tecnológicos que permitem o rápido e prático acesso à inúmeras informações e ganho de conhecimento, é possível pensar que, permanece nas “sombras da ignorância” quem quer.
Com um simples click, somos levados à fontes de informações das mais variadas, ao passo que, em contrapartida, toda essa praticidade e ganho de rápido conhecimento pode, também, nos acomodar na condição de “os melhores formadores de opinião”, pode, ainda, nos condicionar às crenças de que somos os seres mais importantes, inteligentes e racionais de todos os tempos.
Como seres humanos, universais e, por nossa vez, espirituais, somos detentores de qualidades e importâncias, com certeza, mas dificilmente possuímos todos os tipos de poderes que gostaríamos. Por exemplo: Quem nunca quis saber o futuro do mundo, das pessoas ou da própria vida?; Quem nunca quis ter força acima da média (a força de um Hulk), ou uma visão aguçada; Salvar alguém de um acidente?; Mudar o curso da história com a invenção de algum tipo de bem, arte, bibliografia, fórmula etc?
Poderia sugerir aqui muitos outros exemplos que um dia puderam fazer parte dos anseios do ego e da mente humana. Gostamos de nos sentir únicos e especiais, de recebermos elogios e atenção, valorização, sabermos que fazemos a diferença em algo, em nossas profissões ou na vida de quem amamos. Outras pessoas gostam de fazer dinheiro e angariar poder. Não somente, os ideais, os sonhos e os objetivos que motivam as mentes e as vidas humanas são, portanto, dos mais diversificados.
Diante disto, uma indagação: E se um dia você passasse a visualizar em seu relógio números sincronísticos (como o 11:11, por exemplo ou outros)? O que pensar, esta situação criaria uma ideia de que algo especial acabou de lhe ocorrer? E se nossas escolhas, as mínimas e mais cotidianas possíveis estiverem conectadas com um plano maior e que talvez ainda não conheçamos ou não estejamos preparados para conhecer? Cada ser humano é hábil a crer no que melhor lhe convier, criar teorias e suas próprias interpretações sobre a realidade. Aqui acreditamos que nossas escolhas estão, de alguma maneira, associadas à sutileza dos avisos da sincronicidade do universo. Ele entra em contato conosco tal como nossos amigos. Fazemos parte dele, de um plano ainda maior que não conhecemos e nossas escolhas influenciam o curso de acontecimentos e, principalmente, influenciam o curso de nossas próprias ações no mundo.
Vivemos, na contemporaneidade, condicionados a uma sociedade que valoriza egos obesos, bens materiais, dinheiro, títulos, ações, fama, modismos, poder político e econômico, bem como todos os tipos de beleza e falsas aparências possíveis, como as de felicidade tão visualizadas no Facebook, por exemplo. Nestes tempos, praticamente todas as nossas escolhas são ditadas pela falsa ilusão de uma sociedade humana materialista em excesso e que impõe padrões sócio pessoais elevados, tornando seres humanos a cada dia menos satisfeitos, menos realizados consigo mesmos e com os ideais e padrões sociais. Talvez, até então, no curso de nossa história filosófica, esta seja uma das sociedades que mais esteja a criar a falsa sensação de “más escolhas” nas pessoas e, mesmo, de “perda de tempo”. Mas, você acredita mesmo nisto? Entre as pessoas mais racionais, há quem acredite que tenhamos um relógio interno a avisar-nos a hora exata em que visualizaremos números sincronísticos no relógio.
Já entre as pessoas mais esotéricas e supersticiosas, entretanto, acreditam que diferentes e sobrenaturais eventos lhes estejam envolvendo. Algo que é consensual entre ambos os estilos de crença e de pessoas, no entanto, é o fato de que eventos como esse, da visualização constante de horas com numerações iguais, gera em todos imediata curiosidade. Então perguntamos, esse evento algum dia aconteceu com você? E como o interpretou? Será que tudo não passa de mera coincidência? Acreditamos que não, e você, caro leitor?
Quando abordamos o termo “sincronicidade”, entre seus usos e conceitos, é relevante lembrarmos que o estudioso e psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875-1961) foi um dos principais nomes a se ocupar com a sua definição e entendimento. Em sua obra, “Sincronicidade: um princípio de conexões acasuais”, que foi publicada em 1952, Jung defendia que a sincronicidade é a formação de padrões similares, o que não corresponde estritamente a puras coincidências, mas antecipações psicológicas antes do evento acontecer, podendo ocorrer em mais de uma ocasião e, simultaneamente, para diferentes pessoas. Sendo assim, as numerações repetidas como muitas pessoas costumam ver no relógio podem, então, ser entendidas como eventos sincronísticos.
Levantamos como uma das possíveis interpretações, diante desse tipo de evento, que ao visualizarmos numerações iguais, ou seja, sincronísticas, com certa frequência, estejamos diante de uma especial mensagem enviada pelo universo e por seres espirituais amigos e tudo é feito da maneira mais sutil possível, uma vez que, em planos diferentes, os seres multidimensionais não podem interferir diretamente em nosso direito de escolhas (ou o livre arbítrio, um termo Cristianístico) e em nossa dimensão de existência planetária.
Portanto, quando você observar essas numerações, entenda que uma força superior e maior torce para que você faça as melhores escolhas para o bem da sua vida e daqueles que estão nela. A sutileza das situações, que parecem simples ao nossos olhos e entendimento, na verdade é algo maior e importante. Precisamos estar mais atentos e agradecidos às situações corriqueiras do cotidiano, pois em cada minuto somos privilegiados, podemos mudar o curso de nossas vidas, pensamentos e atitudes. Essa é a principal mensagem do evento da sincronicidade, você tem o poder de mudar o curso das coisas, a história da sua vida e de quem você ama.
Não deixe de elevar seus pensamentos e sua frequência mental para o bem, para as coisas boas em agradecimento por cada segundo de vida, por mais difícil que ele seja no momento em que surgir. Nos bons e nos maus momentos da vida temos a oportunidade de aprender e aperfeiçoar nossas características mais íntimas. Agradeça ao universo o privilégio da vida e da inteligência. Podemos, sim, ser um dos seres mais singulares que um dia existiu no planeta, mesmo não sendo detentores de superpoderes, mesmo diante de nossos erros e mera condição humana.
Devemos entender que um dos nossos maiores poderes e um dos que mais ignoramos é o: poder de escolha. Estejam atentos aos sutis avisos dos nossos mensageiros. Cada um de nós pode fazer a diferença. Estejam seguros que estão a fazer as melhores escolhas para a própria vida, pois a sincronicidade numérica é a confirmação, estamos na hora certa, no lugar e no momento certo de nossas vidas! Namastê.