Para muitas mulheres, descobrir que está gravida pode ser um momento emocionante.
Muitas começam a suspeitar dos primeiros sintomas de gravidez, mas eles tendem a variar de mulher para mulher, por isso, é importante entender todas as mudanças que acontecem no nosso corpo ao longo das semanas iniciais.
Antes mesmo da confirmação através de exames de sangue ou até mesmo dos testes de farmácia, o corpo da mulher começa já a dar alguns sinais bem claros logo nos primeiros dias ou nas primeiras semanas, quando o embrião se implanta no útero.
Na maioria dos casos, as mulheres começam a desconfiar da gravidez através do atraso menstrual, mas esse sintoma pode ser confundido com o período pré-menstrual, já que uma grande maioria tem o ciclo menstrual bastante irregular.
É importante frisar que nem todas as mulheres presenciarão os sintomas de gravidez característicos de uma gestação inicial, porém, esses sintomas podem ocorrer. Segundo o médico ginecologista, entrevistado pela Unimed Fortaleza, Márcio Alcântara, muitas mulheres tendem a apresentar eventos que não são específicos e podem ser confundidos com outras situações clínicas.
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Ainda assim, os sintomas de gravidez só podem ser percebidos após o embrião se implantar no útero, o que ocorre geralmente até duas semanas após a relação sexual. Desde a implantação do embrião no útero até aproximadamente a 13ª semana de gestação, o organismo da mulher passa por várias alterações, sendo uma das mais sensíveis o aumento substancial da produção de hormônios.
18 primeiros sintomas de gravidez: por ordem cronológica
Para conseguirmos entender melhor os sintomas da gravidez, é necessário entender a linha do tempo de uma gestação.
No primeiro dia da sua menstruação, começa uma contagem regressiva rumo à possibilidade de uma nova vida. É a partir desse momento que a maioria das gestações é calculada, mesmo que ainda não haja uma gravidez confirmada.
Por volta do dia 14 do ciclo menstrual, ocorre a tão aguardada ovulação, um evento crucial para a fertilização.
O que acontece é que dentro de um período de 24 horas após a ovulação, um óvulo é encontrado pelo espermatozóide. Após a fecundação, gera-se uma nova vida. Se você teve relações sexuais nos dias anteriores sem o uso de métodos contraceptivos, é neste momento que a fertilização acontece.
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Aproximadamente sete a nove dias após a ovulação, o óvulo fertilizado, que agora é um pequeno embrião, implanta-se no revestimento do útero. Esse delicado processo pode ser acompanhado por um leve sangramento conhecido como sangramento de implantação.
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Segundo o site da Clear Blue, nas primeiras duas semanas, mesmo que ainda não tenha ocorrido a concepção, seu corpo já está se preparando para abrigar e nutrir uma nova vida. No entanto, é importante lembrar que os sintomas de gravidez podem variar entre as mulheres e até mesmo em diferentes gestações.
Quando se trata dos primeiros sinais da gravidez após a concepção, cada mulher tem sua própria história para contar. Algumas afirmam perceber sintomas cerca de uma semana após a concepção, momento em que o óvulo se fixa na parede uterina, causando o discreto sangramento de implantação.
Já outras tendem a notar esses sinais de maneira tardia, normalmente acompanhados pelo atraso menstrual, o marco emblemático que eleva a suspeita de uma vida florescendo dentro de si.
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1º Sintoma de gravidez: atraso da menstruação
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Um dos indícios mais óbvios de uma possível gravidez é o atraso da menstruação. Ainda assim, segundo o site MD Saúde, ele é relatado por aproximadamente 30% da população feminina em idade fértil. Isso acontece porque outras causas também podem colaborar para uma pequena confusão inicial.
Fatores como estresse, mudança dos hábitos alimentares, entre outros, podem causar também o atraso menstrual. Por isso, é bastante comum que os sintomas iniciais sejam confundidos com outros quadros clínicos.
Quando a mulher está grávida, o período menstrual deixa de acontecer, já que é necessário que o organismo feminino permita que o embrião consiga se fixar corretamente no útero, permitindo assim o desenvolvimento do feto.
Esse sintoma é mais perceptível em mulheres que têm o período mais regular. Com o aumento da produção do hormônio hCG, os ovários param de liberar óvulos maduros.
2º Sangramento leve de implantação
É esperado um sangramento bem leve perto do dia esperado da menstruação. Esse fenômeno é conhecido como sangramento de implantação, quando o óvulo fertilizado consegue se implantar no revestimento do útero.
Esse processo também é conhecido por nidação e tende a acontecer perto do 7º dia após a ovulação. No entanto, esse sintoma pode não ocorrer em algumas gestantes.
Outras maneiras de identificar o sangramento de implantação são:
- Esse sangramento tende a durar de um a dois dias, aproximadamente. Em algumas mulheres, pode ocorrer de três até sete dias;
- A cor desse sangramento é clara, parecido ao rosa-claro podendo chegar até à coloração marrom, mas não como um vermelho forte, que é característico do sangramento da menstruação;
- Cólicas leves.
Nesse período, é importante que a mulher observe atentamente como é essa coloração. Para algumas mulheres é comum apresentar um certo corrimento, mas se ele estiver acompanhado de mau cheiro ou outros sintomas como dor ou coceira, é importante que você consulte um médico, porque pode ser indício de alguma infecção vaginal.
3º Cólica e inchaço abdominal
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Outro sintoma de gravidez que pode surgir entre as primeiras duas semanas. Com o aumento do fluxo sanguíneo e a adaptação uterina, a região inferior do abdômen tende a ficar um pouco inchada, o que pode levar a mulher a se confundir com as cólicas menstruais de fraca a média intensidade.
Ainda assim, é normal sentir cólicas durante a gravidez, principalmente no primeiro trimestre da gestação, onde é esperado que o útero comece a crescer. É importante frisar que essas cólicas não são fortes. Caso você sinta que elas são intensas, você deve procurar atendimento médico.
4º Alterações nos seios
Outro sinal bastante típico de gravidez que pode aparecer logo nas primeiras semanas de gravidez. A mulher pode sentir que seus seios estão mais sensíveis e isso ocorre devido à alteração hormonal que estimula as glândulas mamárias, preparando para a amamentação.
Para algumas mulheres que não apresentaram sangramento de implantação ou não conseguiram identificar um atraso na menstruação, as alterações nos seios podem ser o primeiro indício de gravidez a ser notado.
Existe o escurecimento da aréola, além do engrossamento da pele nessa região. Também é possível perceber que as veias fiquem mais perceptíveis a olho nu. Essas alterações duram até o final da amamentação.
5º Náuseas, vômitos e enjoos matinais
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Você pode começar a se sentir mal e chegar até a vomitar, mas esse sintoma é bastante normal e comum entre as mulheres que estão grávidas. Esses enjoos tendem a acontecer entre a 2ª e 8ª semana de gestação. Ainda que seja conhecido como “enjoo matinal”, essas situações podem ocorrer a qualquer hora do dia e da noite.
De acordo com o site MD Saúde, cerca de 70% das mulheres grávidas relatam sentir enjoos durante o primeiro trimestre da gestação. Em quadros mais graves, a mulher não consegue sequer se alimentar, dando origem à hiperêmese gravídica.
É esperado que esse sintoma comece a diminuir a partir da 12ª semana de gestação. 90% das mulheres grávidas relataram que não apresentam náuseas a partir da 18ª semana.
Com o aumento hormonal, principalmente do estrogênio e da progesterona e do hCG, o sistema digestivo fica claramente afetado, podendo afetar, inclusive, o olfato e o paladar.
6º Constipação intestinal
Como o aumento da progesterona durante a gravidez, alguns órgãos e tecidos do corpo feminino passam a ficar um pouco mais relaxados. Isso se deve à expansão do volume do útero.
Entre os órgãos mais afetados estão os intestinos, que sofrem uma redução na capacidade de contração e passam a ter uma maior dificuldade em manter o trânsito intestinal normal, resultando na prisão de ventre.
Para evitar essa situação, é recomendado que a mulher grávida adote uma dieta equilibrada e rica em fibras, além de aumentar a ingestão de água para que o intestino tenha seu funcionamento mais regularizado.
7º Cansaço e sono excessivo
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As alterações hormonais também respondem pelo cansaço e sono excessivo das mulheres grávidas. Isso acontece porque o corpo da mulher tende a se esforçar mais para conseguir manter a gravidez, aumentando a energia dispendida e consequentemente, provocando um cansaço maior.
Essa situação pode estar presente durante toda a gestação e geralmente começa a surgir em torno da 2ª semana. É previsto que o cansaço aumente durante as 12 semanas de gravidez, já que o corpo começa a se adaptar para o fornecimento de energia necessária para o desenvolvimento do bebê.
8º Micção frequente
Com cerca de seis semanas de gravidez, uma sensação frequente de vontade de urinar começa a incomodar as futuras mamães. Essas idas ao banheiro se tornam mais frequentes, inclusive durante as madrugadas, perturbando o sono da gestante.
Nos estágios iniciais da gravidez, o aumento na micção ocorre devido à redução da capacidade da bexiga de se esvaziar completamente. Os hormônios da gravidez relaxam os músculos da bexiga, dificultando seu esvaziamento total.
Já no final da gestação, o feto em crescimento pressiona a bexiga, reduzindo ainda mais sua capacidade de armazenamento e provocando uma sensação constante de que está na hora de ir ao banheiro, mesmo com pequenos volumes de urina.
O aumento das idas ao banheiro é um sintoma comum e praticamente universal entre as gestantes, ocorrendo desde as fases iniciais da gravidez até o momento do parto. No entanto, é importante destacar que se o aumento da frequência urinária vier acompanhado de urina mais escura ou de uma sensação de ardência ao urinar, pode ser um sinal de infecção urinária. Nesses casos, é fundamental buscar orientação médica para o diagnóstico e tratamento adequados.
8º Oscilações de humor
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De acordo com o site Tua Saúde, desde as duas primeiras semanas de gravidez, um turbilhão emocional começa a se desenrolar dentro da mulher. Variações de humor aparentemente sem motivo começam a se tornar bastante frequentes e é comum ver a mulher chorando por situações que antes passariam despercebidas.
A culpa dessa montanha-russa emocional? As alterações hormonais que acompanham a gravidez. Essas mudanças hormonais são perfeitamente normais, mas podem desencadear um desequilíbrio nos níveis de neurotransmissores, afetando diretamente o psicológico da mulher.
À medida que a gravidez progride, é importante lembrar que essas oscilações emocionais são uma parte normal e esperada dessa jornada. Os altos e baixos não devem ser motivo de preocupação, mas caso você esteja sentindo que essas oscilações são muito fortes, você pode sempre buscar apoio médico e psicológico.
Ainda assim, é necessário lembrar que com o excesso de hormônios, as oscilações de humor podem ser mais frequentes, trazendo situações como um aumento da irritabilidade, tristeza, ansiedade e até uma sobrecarga emocional.
9º Mudanças na pele
Um fenômeno bastante frequente é que as mulheres grávidas começam a perceber um aumento da oleosidade da pele. Durante os primeiros meses, é comum o surgimento de acne, especialmente em mulheres que já sofriam com essa condição anteriormente.
As alterações hormonais inerentes à gravidez estimulam uma maior produção de sebo pela pele, resultando na obstrução dos poros e no aparecimento de acne. Essa mudança na pele é apenas mais uma das manifestações que acompanham a gravidez.
Para as mulheres que já lidavam com acne antes da gravidez, pode ser um desafio adicional lidar com o aumento dos surtos durante esse período. No entanto, é importante lembrar que essa é apenas uma fase passageira, uma manifestação temporária dos efeitos hormonais. Com os cuidados adequados, é possível minimizar os sintomas e manter a pele saudável.
É recomendado buscar orientação de um profissional de saúde para o tratamento da acne durante a gravidez, pois nem todos os produtos e medicamentos são seguros para uso nessa fase.
Medidas simples, como manter a pele limpa, utilizar produtos de cuidados específicos para gestantes e adotar uma dieta balanceada, podem auxiliar no controle da oleosidade e redução dos surtos de acne.
10º Desejos alimentares
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O desejo incontrolável por certos alimentos nas primeiras semanas de gestação é um dos sintomas mais conhecidos da gravidez. Essas vontades estranhas podem levar até mesmo mulheres vegetarianas a desejarem um bom hambúrguer suculento.
Assim como surgem esses desejos, as mulheres grávidas também podem desenvolver aversões a certos alimentos e odores. Aquele restaurante japonês que costumava ser o seu favorito pode, durante a gestação, despertar náuseas só de passar pela porta.
Mas por que as gestantes experimentam esses desejos intensos? Ainda não se sabe ao certo a razão por trás dos desejos alimentares da gravidez. Acredita-se que eles surjam devido às alterações emocionais e aos aumentos dos hormônios, principalmente da progesterona e do hCG, que podem afetar o paladar e as preferências alimentares.
Algumas mulheres grávidas sentem vontade de comer coisas estranhas, como tijolos, gelo ou terra. Esse desejo de consumir substâncias que não são consideradas alimentos é conhecido como picamalácia ou pica. É importante destacar que a ingestão dessas substâncias não é recomendada, pois pode representar riscos à saúde da mãe e do bebê.
De acordo com o site MD Saúde, quando esses desejos peculiares surgem durante a gravidez, pode ser um sinal de deficiência de micronutrientes, como ferro, zinco ou selênio. Nesse caso, é importante sempre acompanhar a evolução através de exames médicos, para que possam ser identificadas as deficiências nutricionais e realizar os tratamentos indicados.
11º Eliminação frequente de gases
Alguns incômodos gastrointestinais podem se manifestar nas primeiras semanas de gravidez, e o aumento dos gases intestinais é um deles. Esse sintoma pode causar constrangimento em situações em que a gestante precisa passar longas horas em um escritório ou compartilhar uma sala com outras pessoas.
O acúmulo excessivo de gases na gestação geralmente se manifesta como uma necessidade aumentada de arrotar e liberar flatulências, sensação de distensão abdominal, movimentação dos gases nos intestinos e cólicas abdominais.
Esses desconfortos gastrointestinais são uma parte comum da gravidez e ocorrem devido às alterações hormonais e ao relaxamento dos músculos intestinais. Embora possa ser embaraçoso para a gestante lidar com esses sintomas, é importante lembrar que eles são temporários.
Para aliviar os gases durante a gestação, recomenda-se adotar uma alimentação equilibrada e fracionada, evitar alimentos conhecidos por causar gases, como feijão e repolho, praticar atividades físicas leves e manter-se hidratada.
Caso os sintomas persistam ou causem muito desconforto, é sempre recomendado buscar orientação médica para receber o diagnóstico correto e orientações adicionais.
12º Tontura
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As tonturas são um dos sintomas clássicos da gravidez que frequentemente são retratados no cinema quando uma personagem descobre que está esperando um bebê. As alterações hormonais decorrentes da gravidez desencadeiam uma série de transformações no corpo da mulher, que podem resultar em episódios de tontura.
Essas mudanças podem incluir quedas na pressão arterial, redução dos níveis de açúcar no sangue, anemia, aumento da frequência respiratória (podendo levar à hiperventilação durante atividades físicas) e, ainda, uma alimentação insuficiente devido aos enjoos matinais, entre outros fatores.
Esses episódios de tontura podem variar em intensidade e duração, e é importante que as mulheres grávidas estejam cientes desses possíveis efeitos durante essa fase especial de suas vidas. Compreender as causas subjacentes das tonturas é fundamental para adotar medidas adequadas de prevenção e cuidado.
É importante ressaltar que cada gravidez é única, e nem todas as mulheres grávidas experimentarão tonturas. No entanto, é sempre recomendado que as gestantes estejam atentas aos sinais do seu corpo e busquem o acompanhamento médico adequado para garantir a saúde e o bem-estar tanto delas mesmas quanto do bebê que está se desenvolvendo.
13º Dor nas costas
Embora a dor nas costas seja frequentemente associada às últimas semanas de gestação, algumas mulheres podem experimentar esse desconforto logo no início da gravidez. Essa dor está diretamente relacionada às transformações que ocorrem no corpo da mulher para acomodar o bebê em crescimento.
Em alguns casos, a dor nas costas pode ser confundida com cólicas abdominais, levando algumas mulheres a suspeitar que sua menstruação está prestes a chegar. No entanto, ao perceberem a ausência do período menstrual, elas começam a perceber que a dor está localizada na região lombar e não está relacionada à menstruação.
Essa dor nas costas é resultado das mudanças físicas e posturais que ocorrem durante a gravidez. À medida que o útero se expande e o peso do bebê aumenta, ocorre um deslocamento do centro de gravidade da mulher, colocando uma pressão adicional na região lombar.
Além disso, os hormônios da gravidez relaxam os ligamentos e articulações, contribuindo para o desconforto nas costas. É importante lembrar que cada mulher pode experimentar a dor nas costas de maneira diferente durante a gravidez.
Algumas podem sentir desconforto leve e intermitente, enquanto outras podem enfrentar dores mais intensas e persistentes. Caso a dor seja intensa ou comprometa a qualidade de vida da gestante, é recomendado procurar orientação médica para avaliação e tratamento adequados.
14º Aversão a cheiros fortes
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É bastante comum que no início da gestação as mulheres desenvolvam uma aversão a cheiros intensos, mesmo que sejam considerados agradáveis, como o perfume. Muitas gestantes podem inclusive sentir náuseas ou chegar ao ponto de vomitar após serem expostas a odores fortes, como os de gasolina, cigarro ou produtos de limpeza.
Essa sensibilidade olfativa acentuada faz parte das muitas mudanças que ocorrem no corpo durante a gravidez. Os hormônios em fluxo constante podem afetar o olfato, tornando-o mais aguçado e sensível.
Como resultado, cheiros que antes eram imperceptíveis ou até agradáveis podem se tornar intensos e desencadear uma reação de repulsa nas gestantes. Além disso, essa alteração no olfato também pode afetar a percepção do sabor dos alimentos.
Muitas mulheres grávidas relatam que os sabores se tornam mais intensos e, em alguns casos, até mesmo enjoativos. É como se o paladar passasse a captar nuances mais acentuadas, tornando certos alimentos menos atraentes durante essa fase.
Mesmo que a aversão a cheiros fortes e a alteração do sabor possam ser problemáticas para as gestantes, é importante entender que esses sintomas são temporários e parte integrante da experiência da maternidade.
É recomendado buscar maneiras de minimizar o desconforto, como evitar ambientes com odores intensos, utilizar fragrâncias mais suaves e explorar alimentos que sejam mais bem tolerados durante esse período.
15º Nariz entupido – rinite gestacional
Segundo o site MD Saúde, a rinite na gravidez é uma condição de congestão nasal que surge durante a gestação, persiste por pelo menos seis semanas e desaparece em até duas semanas após o parto. Diferentemente de uma congestão nasal causada por infecção ou alergia, a rinite da gravidez é exclusivamente resultado do estado de gestação.
Embora a rinite da gravidez possa parecer semelhante à congestão nasal experimentada durante um resfriado comum, sua origem está diretamente associada à gravidez em si. As causas exatas dessa condição ainda não são totalmente compreendidas.
No passado, acreditava-se que as mudanças nos níveis hormonais de estrogênio e progesterona estivessem relacionadas, mas até o momento existem poucas evidências que sustentem essa hipótese.
Entre 20% e 30% das mulheres grávidas desenvolvem sintomas de congestão nasal durante a gestação. As pacientes geralmente relatam uma congestão persistente, acompanhada de secreções nasais aquosas ou viscosas.
Espirros, lacrimejamento e coceira nos olhos também podem estar presentes. A congestão nasal pode levar à respiração pela boca durante a noite, reduzindo a qualidade e a eficácia do sono, o que pode agravar o cansaço e a sonolência associados à gravidez.
É importante ressaltar que a rinite gestacional é temporária e não representa uma ameaça direta à saúde da gestante ou do feto. No entanto, o desconforto e a interferência na qualidade do sono podem afetar o bem-estar geral da mulher grávida.
Recomenda-se buscar medidas de alívio, como uso de umidificadores de ar, lavagem nasal com soluções salinas, evitando irritantes nasais conhecidos e adotando posições adequadas durante o sono.
16º Cãibras nas pernas
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As cãibras nas pernas são uma ocorrência comum durante a gravidez, principalmente a partir da metade da gestação. Essas contrações musculares dolorosas são frequentemente sentidas nas panturrilhas ou nos pés, especialmente durante a noite.
Embora as causas exatas ainda não sejam totalmente compreendidas, diversos fatores estão associados a esse desconforto. Entre eles, estão as alterações na circulação sanguínea da mãe, o esforço nas pernas devido ao aumento de peso, a desidratação e as alterações nos níveis de eletrólitos.
As cãibras nas pernas podem variar em intensidade e duração, e muitas gestantes relatam que elas são muito incômodas e podem até mesmo interferir no sono. No entanto, é importante lembrar que essas cãibras são temporárias e não representam um risco significativo para a saúde da gestante ou do bebê.
Para aliviar as cãibras nas pernas durante a gravidez, recomenda-se adotar algumas medidas simples. Manter-se hidratada é essencial, assim como realizar exercícios leves e alongamentos adequados. O uso de calçados confortáveis e o descanso regular das pernas também podem ser úteis para prevenir o desconforto.
Cada gravidez é única, e nem todas as mulheres grávidas experimentarão cãibras nas pernas. Caso as cãibras se tornem frequentes, intensas ou causem grande desconforto, é recomendado buscar orientação médica para uma avaliação mais detalhada e obter recomendações específicas.
17º Hemorróidas
Hemorroidas são veias dilatadas e inflamadas que se desenvolvem no ânus e reto, podendo causar desconforto, dor, coceira e sangramento anal. Durante a gravidez, é comum o surgimento de hemorróidas devido a uma série de fatores.
O aumento do volume de sangue circulante nas veias maternas exerce pressão sobre as veias retais, contribuindo para o desenvolvimento dessas dilatações. Além disso, o peso do útero em crescimento também pode comprimir as veias hemorroidárias, aumentando o risco de sua inflamação.
De acordo com o site MD Saúde, a constipação intestinal, que é bastante comum durante a gravidez e pode levar a esforços durante a evacuação, também desempenha um papel no surgimento das hemorroidas. Estima-se que até 50% das mulheres grávidas possam desenvolver hemorroidas ao longo da gestação.
Essas hemorroidas podem se manifestar clinicamente através de sintomas como coceira anal, dor durante a evacuação e sangramento retal. Embora as hemorroidas sejam uma condição incômoda, é importante destacar que, na maioria dos casos, elas tendem a desaparecer após o parto.
No entanto, algumas medidas podem ajudar a aliviar os sintomas durante a gravidez, como manter uma alimentação rica em fibras para evitar a constipação, beber bastante água para manter-se hidratada e adotar hábitos de higiene adequados após a evacuação.
Caso as hemorroidas causem desconforto significativo ou se os sintomas se agravarem, é recomendado buscar orientação médica. O profissional de saúde poderá avaliar a situação e fornecer recomendações adequadas para aliviar os sintomas e garantir o bem-estar da gestante.
18º Hipotensão postural
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A gravidez pode desencadear a hipotensão postural, uma queda súbita da pressão arterial que ocorre ao levantar-se de uma posição sentada ou deitada (hipotensão ortostática), ou após a gestante passar um longo período deitada de costas (síndrome da hipotensão supina).
A hipotensão postural ocorre devido à compressão da veia cava pelo útero em crescimento, o que reduz o fluxo de sangue que retorna dos membros inferiores ao coração. No caso da hipotensão ortostática, levantar-se rapidamente pode causar sintomas como tontura, visão turva, fraqueza, aumento da frequência cardíaca e até mesmo desmaio.
Já na síndrome da hipotensão supina, após permanecer deitada de costas por cerca de 3 a 10 minutos, a gestante pode começar a sentir palidez, tontura, queda da pressão arterial, sudorese, náuseas e aumento da frequência cardíaca.
Esses sintomas são transitórios e podem ser aliviados ao mudar a posição do corpo, como virar para o lado esquerdo, o que reduz a pressão do útero sobre a veia cava. É importante destacar que a hipotensão postural durante a gravidez é comum e, na maioria dos casos, não representa um risco significativo para a saúde da gestante ou do bebê.
No entanto, é fundamental estar ciente dos sintomas e tomar precauções, como levantar-se lentamente, evitar permanecer deitada de costas por longos períodos e fazer uso de almofadas para apoiar a barriga e melhorar a circulação.
Caso os sintomas sejam frequentes, intensos ou causem preocupação, é recomendado buscar orientação médica para avaliação e orientações adicionais. O profissional de saúde poderá fornecer recomendações personalizadas para lidar com a hipotensão postural durante a gestação, garantindo o bem-estar da mãe e do bebê.
Sintomas de gravidez semana a semana: conheça os principais sinais
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Primeiros 7 dias – 1ª semana de gravidez: sinais sutis
Segundo o site Tua Saúde, durante a primeira semana de gravidez, os sintomas podem passar despercebidos para a maioria das mulheres, sendo percebidos apenas por aquelas que estão atentas às sutilezas do próprio corpo.
Alguns dos sinais que podem surgir nessa fase incluem:
- Corrimento vaginal cor-de-rosa;
- Aumento da espessura do corrimento;
- Cólicas e inchaço abdominal.
Primeiras 2 semanas: sinais iniciais
Por volta da segunda semana de gestação, alguns sintomas podem se manifestar, indicando o início da gravidez. Esses sintomas incluem:
- Cansaço fácil e excesso de sono;
- Sensibilidade nos seios e escurecimento da aréola;
- Atraso ou ausência da menstruação;
- Dor na região lombar;
- Aversão a cheiros fortes;
- Variações de humor.
1º mês de gravidez: sinais característicos
Após completar o primeiro mês de gestação, alguns sintomas se tornam mais evidentes e característicos da gravidez. Nessa fase, é possível observar:
- Enjoo matinal e vômitos;
- Desejo por alimentos incomuns;
- Tonturas e dores de cabeça;
- Aumento da frequência urinária;
- Surgimento de espinhas e pele oleosa.
O que fazer em caso de suspeita de gravidez
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Se houver suspeita de gravidez, é aconselhável realizar um teste de gravidez de farmácia a partir do primeiro dia de atraso menstrual. Caso o resultado seja negativo, é recomendado aguardar de 3 a 5 dias.
Se a menstruação permanecer atrasada, é possível realizar um novo teste de gravidez. Caso o resultado continue sendo negativo, pode-se considerar a realização de um exame de sangue para detecção da gravidez, pois esse exame é mais confiável e mede os níveis do hormônio Beta HCG, que é produzido apenas durante a gestação.
Além disso, esse exame ajuda a determinar o tempo de gestação, conforme os seguintes valores:
- 7 dias após a fertilização: até 25 mUI/mL;
- 4 semanas após a data da última menstruação: 1.000 mUI/mL;
- 5 semanas após a data da última menstruação: 3.000 mUI/mL;
- 6 semanas após a data da última menstruação: 6.000 mUI/mL;
- 7 semanas após a data da última menstruação: 20.000 mUI/mL;
- 8 a 10 semanas após a data da última menstruação: 100.000 mUI/mL.
No entanto, se mesmo após 10 dias de atraso menstrual o teste de gravidez de farmácia ainda indicar resultado negativo, é improvável que a mulher esteja grávida. Nesse caso, é recomendado agendar uma consulta com um ginecologista para investigar a causa do atraso menstrual. Vale ressaltar que existem diversas razões para atraso menstrual.
O que fazer quando o teste de gravidez é positivo: passos importantes
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Após receber um resultado positivo no teste de gravidez de farmácia, é crucial adotar algumas medidas essenciais para garantir uma gestação saudável. Veja o que você deve fazer:
- Consulte o ginecologista: Agende uma consulta com o ginecologista o mais rápido possível. O médico realizará um exame de sangue para gravidez, que é mais preciso e mede os níveis do hormônio Beta HCG, fornecendo uma confirmação confiável da gravidez.
- Quando realizar a ultrassonografia: A partir das 5 semanas de gestação, é recomendado fazer uma ultrassonografia transvaginal. Esse exame permite visualizar o saco gestacional e verificar se a gestação está ocorrendo dentro do útero.
É importante descartar a possibilidade de gravidez ectópica, que ocorre quando o embrião se desenvolve nas trompas, representando um risco grave para a vida da mulher.
- Confirme a idade gestacional: Caso o médico não tenha realizado a ultrassonografia anteriormente, entre a 8ª e a 13ª semana de gestação, ele solicitará esse exame para confirmar a idade gestacional e estabelecer a data prevista do parto, que normalmente é de 40 semanas.
- O que esperar na ultrassonografia inicial: No início da gestação, o feto ainda é muito pequeno, e a visualização no ultrassom pode ser limitada. No entanto, essa experiência costuma ser emocionante para os pais.
É importante ressaltar que ainda é cedo para determinar o sexo do bebê, porém, a confirmação do sexo do bebê geralmente ocorre durante o segundo trimestre da gestação, por volta das 20 semanas.
Seguindo essas etapas, você estará tomando os primeiros passos para cuidar de sua saúde e da saúde do seu bebê. Não deixe de realizar consultas regulares com o médico ao longo da gestação para receber acompanhamento adequado e garantir uma gravidez tranquila e feliz.
*Nota: As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.