Um submarino turístico utilizado para visitar os destroços do Titanic, a aproximadamente 600 km da costa de Newfoundland, no Canadá, desapareceu hoje (19).
Equipes de resgate estão em busca da embarcação, mas ainda não há informações precisas sobre o número de pessoas a bordo.
O passeio, que tem o custo de cerca de 200 mil libras por pessoa, equivalente a pouco mais de R$ 1 milhão, partiu na sexta-feira (16) com o objetivo de descer a 2.400 pés abaixo do nível do mar, em águas escuras e gélidas.
Segundo o tabloide The Sun, o passeio é oferecido pela empresa OceanGate, que afirmou estar envolvida na ampla operação de busca. Um porta-voz da OceanGate declarou ao jornal.
“Nosso foco está nos membros da tripulação do submarino e em suas famílias. Somos profundamente gratos pela ampla assistência que recebemos de várias agências governamentais e empresas de exploração marítima em nossos esforços para restabelecer o contato com o submarino”.
Um dos desaparecidos é o explorador e empresário britânico Hamish Harding, que confirmou em suas redes sociais sua participação na expedição da OceanGate, atuando como “especialista em missões” a bordo do submarino.
Em uma postagem feita no Facebook, o homem mencionou que a equipe presente no submarino faria um mergulho no sábado (17) para visualizar os destroços. Ele disse: “Uma oportunidade favorável surgiu e vamos tentar realizar o mergulho”.
O submarino desaparecido, chamado Titan, tem capacidade para até cinco pessoas durante 96 horas. Stockton Rush, fundador e CEO da OceanGate, informou à CBC que “o Titan é o único submarino capaz de levar cinco pessoas e atingir a profundidade do Titanic, que é metade da profundidade do oceano”.
O Titanic foi um navio que afundou em sua viagem inaugural para Nova York, em 14 de abril de 1912, após colidir com um iceberg. Mais de 1.500 dos 2.200 passageiros e tripulantes a bordo perderam a vida, muitos deles poucos minutos depois de serem lançados nas águas geladas, com temperatura de -2 °C.