As mães não podem estar solitárias! É amplamente reconhecido que o papel materno desempenha um papel fundamental na criação de filhas, no entanto, as pesquisas têm revelado a significativa contribuição das tias nessa jornada.
Em uma participação no podcast “Parental as Everything” da ABC, Steve Biddulph, um especialista em parentalidade, declarou que as tias desempenham um papel igualmente crucial às mães na formação de mulheres e até as considera essenciais no processo de desenvolvimento delas.
O psicólogo e autor do livro “10 Things Girls Need Most” esclareceu que durante a adolescência, as garotas enfrentam pressões sociais constantes e requerem orientação de figuras além de seus pais. Segundo ele, uma tia poderia ocupar essa posição e desempenhar esse papel de uma maneira que uma mãe jamais poderia.
As mulheres jovens estão mais suscetíveis do que os homens a enfrentar questões de saúde mental, como ansiedade, e simplesmente contar com a presença da mãe pode não ser adequado.
Ele enfatizou que a conexão entre tia e sobrinha não precisa ser estritamente baseada em laços de sangue, mas sim com alguém que se importe e cuide delas como parte da família.
No decorrer do podcast, Steve elaborou seu pensamento:
“Uma das coisas que sabemos é que, por exemplo, algo que toda garota de 12 anos sabe com certeza é que ela não quer acabar como a mãe dela. Isso é triste, não gosto nem um pouco disso, mas tem fases em que eles não querem te ouvir, mas ainda precisam de muita ajuda.”
Ele prossegue:
“As tias são um pilar da saúde mental das meninas. Não precisa ser uma relação de sangue, é apenas alguém em torno da idade da sua mãe que também ama você.”
O perito igualmente recomendou que os adultos se aproximem das crianças com as quais tenham contato. Isso auxilia na criação de um laço, permitindo que a criança se sinta à vontade para dialogar e até solicitar orientação, possivelmente aquela que não conseguiria buscar com suas mães.