Saiba mais sobre o câncer que Preta Gil está enfrentando, sintomas e tratamento!
Nos últimos dias, tem se falado muito sobre o diagnóstico de câncer em Preta Gil. Nas redes sociais, a cantora informou aos fãs que após exames foi detectado um tumor adenocarcinoma na porção final de seu intestino.
“Tenho adenocarcinoma na porção final do intestino. Inicio meu tratamento já na próxima segunda-feira e conto com a energia de todos para seguir tranquila e confiante”, disse a filha de Gilberto Gil, que tem recebido muito apoio, tanto dos fãs quanto dos amigos e familiares.
Segundo informações da Exame, o adenocarcinoma é um dos tumores mais comum em mulheres, perdendo apenas para o câncer de mama em número de diagnósticos.
O Viva Bem, do UOL, explicou que o tumor se desenvolve em pólipos (crescimento anormal de tecidos em regiões como o intestino) e que apesar de serem considerados benignos, podem se tornar cancerígenos ao longo dos anos, caso não sejam tratados de forma precoce.
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Algo que pode dificultar a identificação desses tumores, segundo o portal de notícias, é que vários deles são assintomáticos. Isso faz com seja essencial realizar exames de rastreamento.
No entanto, quando a doença apresenta sintomas, esses podem incluir:
- Perda de peso sem razão aparente;
- Falta de alívio mesmo após a evacuação, junto à sensação de que nem todo o conteúdo fecal foi eliminado;
- Sensação de fadiga e fraqueza;
- Sangue nas fezes, o que torna a sua cor preta ou marrom escuro;
- Mudança nos hábitos intestinais, como diarreia, constipação ou estreitamento das fezes;
- Cólica ou dor abdominal;
- Sangramento retal (nesses casos, segundo o Viva Bem o sangue costuma ser bem vermelho e brilhante)
A doença pode atingir homens e mulheres, normalmente após os 45 anos, sendo mais comuns em pessoas com idades entre 60 e 70 anos de idade. Estão em risco maior de ter esse câncer os obesos, sedentários, pessoas que não se alimentam de forma saudável, que fumam muito ou consomem altos níveis de bebidas alcoólicas, entre outros.
Diagnóstico
Segundo Renata D’Alpino, oncologista e co-líder da especialidade de tumores gastrointestinais do Grupo Oncoclínicas, o diangóstico acontece primeiramente com o médico traçando o histórico médico do paciente em busca de possíveis fatores de risco. No exame físico, o paciente pode esperar palpação do abdômen em busca de anormalidades, como massas ou órgãos aumentados.
Em seguida, os médicos pede o exame de colonoscopia, que segundo Ricardo Viebig, diretor técnico do núcleo de motilidade digestiva de neurogastroenterologia do Hospital IGESP (Instituto de Gastroenterologia de São Paulo), é essencial no tratamento da doença. Segundo ela, através das informações possibilitadas pelo exame, diversas cirurgias agressivas e tratamentos debilitantes têm sido evitados, além de impulsionar um maior resultado de cura.
Tratamento da doença
A rapidez no diagnóstico do câncer de intestino faz toda a diferença no tratamento da doença e na chance de cura dos pacientes. Quanto antes diagnóstico é realizado, maiores são as chances de cura e mais simples o tratamento se torna, pois o tumor ainda está em seu período inicial.
Quando esses tumores, que por si só já são agressivos, não são tratados, acabam se espalhando não apenas no local, mas também pelo sistema linfático e circulatório. Quando isso acontecer, eles geram lesões à distância, principalmente no fígado e no cérebro, além de no peritônio, causando uma redução de expectativa de vida, explicou Renata D’Alpino.
Geralmente, a primeira medida no tratamento do câncer colorretal é a cirurgia oncológica, que em alguns casos pode ser seguida pela radioterapia e a quimioterapia.
Após a onda de apoio que recebeu dos internautas, Preta Gil fez uma publicação no Instagram mostrando a sua gratidão. “Estou extremamente emocionada e grata a todas as mensagens de amor e carinho! Tenho muita fé na minha cura!”, escreveu a artista.
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*Nota: As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.