O relacionamento curto e inesquecível de Dinho e Valéria durou alguns meses, até que o acidente fatal da banda os separou.
Mamonas Assassinas foi uma banda brasileira de rock que alcançou um sucesso extraordinário com suas músicas, mas infelizmente, durou pouco tempo, mais precisamente entre 1995 e 1996. Quem lembra de suas músicas, certamente também irá se lembrar de Dinho, o vocalista líder da banda, e de sua noiva, Valéria Zoppello, que estavam juntos há alguns meses quando o acidente fatal os separou.
De acordo com as informações do Correio Braziliense, Dinho começou a namorar Valéria quando a jovem ainda trabalhava como modelo, depois que se conheceram em um bar, na Serra da Cantareira, quando ele tinha 24 anos e ela 21. Os dois ficaram juntos por 8 meses, no entanto, o amor entre eles era tão intenso que, com pouco mais de 1 mês de namoro, o cantor pediu a amada em casamento, ficando noivos mesmo com pouco tempo juntos. Quando completaram 2 meses, Dinho e Valéria Zoppello decidiram morar juntos na casa dos pais dela, planejando uma vida inteira.
Em uma entrevista à Folha de São Paulo, em 1996, a ex-noiva de Dinho contou que os dois estavam planejando se casar no final daquele ano, no qual ela iria acompanhá-lo na próxima turnê, além de também estarem pensando em ter um filho juntos depois disso. Valéria ainda afirmou na época que, amar como eles se amavam, era somente uma vez na vida. Segundo ela, poderia até se apaixonar novamente, mas essa pessoa teria que aceitar o seu amor por Dinho também.
![Ex-noiva de Dinho, dos Mamonas, não se casou após a morte do cantor e prefere não falar do passado!](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2023/05/Screenshot_242.jpg.webp)
Depois do acidente de avião que matou todos os integrantes do grupo, Valéria Zoppello seguiu com a vida pública por algum tempo, trabalhando como atriz, além de também ter se aventurado como piloto de automobilismo. No entanto, sua vida mudou completamente depois que conheceu sua verdadeira vocação, a fotografia.
![Ex-noiva de Dinho, dos Mamonas, não se casou após a morte do cantor e prefere não falar do passado!](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2023/05/Screenshot_246.jpg.webp)
Desde então, a ex-noiva de Dinho se dedica tanto à fotografia quanto ao seu próprio negócio, o Orquidário Cantareira, cultivado na Reserva Ambiental da Serra da Cantareira, onde morava junto com o cantor. Solteira, Valéria continua morando no mesmo lugar onde vivia com Dinho, mas agora, virou especialista em orquídeas, participando de feiras e eventos do ramo.
No Instagram, Valéria Zoppello acumula 115 mil seguidores, e se define como “fotógrafa, viajante. Amante da natureza e dos animais”. Além disso, é em seu perfil que os fãs continuam a ter contato com ela, além de ser o único lugar público que ela consegue compartilhar e relembrar os momentos especiais que viveu com Dinho antes da trágica separação.
![Ex-noiva de Dinho, dos Mamonas, não se casou após a morte do cantor e prefere não falar do passado!](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2023/05/Screenshot_244.jpg.webp)
No começo de março deste ano, por exemplo, a fotógrafa publicou uma série de fotos com o vocalista dos Mamonas Assassinas e comentou sobre a saudade que sentia do amado. “Saudade é resultado de amor! Saudade é ter pra sempre, eternamente, o gostinho da alegria e de dias únicos e especiais, ao lado de pessoas que não podem mais estar presentes. Saudade essa, que é bem minha!! Muito minha! E que jamais abrirei mão dela, enquanto eu viver!”, dizia Valéria em um trecho da publicação.
Apesar de tudo, em uma entrevista à revista Veja, a ex-noiva de Dinho contou que, depois de muitos anos, resolveu preservar a memória de tudo de bom que viveu com o músico. Ela afirmou também que não vive mais ligada a isso e por isso, resolveu “guardar” essa história em um lugar especial em seu coração.
Acidente de avião dos Mamonas Assassinas
No dia 02 de março de 1996, um acidente de avião colocou um fim no auge da carreira de sucesso dos Mamonas Assassinas, quando a aeronave se chocou contra a Serra da Cantareira, em São Paulo. A tragédia matou nove pessoas que estavam no avião: os cinco integrantes da banda, Dinho, de 24 anos, Bento, de 26, Júlio Rasec, de 28, e os irmãos Samuel e Sérgio Reoli, de 22 e 26 anos, respectivamente, além do assistente e o segurança do grupo.