Quando crianças, a falta de medo, o espírito de aventura, a ingenuidade e a espontaneidade realça o brilho no olhar.
Conforme vamos crescendo, as responsabilidades e a seriedade de uma vida adulta fazem com que esse brilho aos poucos vá se perdendo.
Então vamos nos adaptando a vida, que nem sempre é como a gente queria, mas é o que temos. Seguimos encontrando coisas e pessoas que a deixem um pouco mais confortável. Mas a pergunta é: Você é o que realmente queria ser? Você está onde realmente queria estar, fazendo o que faz?
Se a resposta for sim, ótimo! Mas se não for, então precisamos rever algumas coisas.
Vivemos em uma sociedade onde querer seguir padrões é algo normal, passamos o dia inteiro sendo bombardeados de mensagens midiáticas dizendo: “Compre isso, vá pra tal lugar, escute essa música, coma isso, vista-se dessa maneira, pense de tal forma…”, em meio a isso a espontaneidade e autenticidade vai se afundado na areia movediça e ficando soterrada por um bom tempo, até nos sentirmos tão sufocados que sintomas como ansiedade e depressão começam a ser uma justificativa de sermos tão tristes, desmotivados e sem graça.
A tristeza profunda que sentimos pode ser uma oportunidade para reavaliarmos nossa vida e criar um futuro melhor através de um presente mais consciente.
Vivemos anos e anos sem parar para olhar pra dentro e perceber nossas reais necessidades, por muitas vezes atribuímos nosso sofrimento a coisas que estão fora de nós, mas na realidade tudo tem a ver com a nossa forma de pensar, de olhar a vida e com o poder que damos às coisas e às pessoas.
Você é responsável por sua vida, então se alguém fez algo, ou aconteceu uma coisa muito ruim que foi o motivo para fazer você afundar, sinto muito, mas o motivo de você estar no buraco não tem nada a ver com isso, mas sim com você não ter reagido. Somos pessoas cheias de potencial e temos uma vida com infinitas oportunidades. É você que está na direção da sua vida, você está no controle e escolhe para onde vai ou onde quer ficar parado.