Hoje em dia muito se fala de autoestima. Mas o que é que ela significa mesmo?
Pois é, a autoestima trata-se de um conjunto de atitudes e crenças que moldam a avaliação (boa ou má) que temos acerca de nós mesmos.
Que valor nos damos a nós mesmos? Qual o respeito que sentimos por nós?
Estas duas questões são pertinentes para percebermos se temos ou não uma boa autoestima.
As pessoas com tendência a privilegiar as necessidades dos outros são, na verdade, as que têm uma autoestima mais baixa.
Digam-me: quantas vezes vos apeteceu dizer «não», mas não tiveram coragem com medo de que os outros ficassem chateados ou vos rejeitassem?
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Sim, porque a base da autoestima é a rejeição. É ela que está por detrás de rotulagens, impressões negativas, comparações, humilhações e críticas negativas. Esta panóplia de espinhos cria, sobretudo se foram frequentes na infância, padrões de pensamento e de comportamento que irão influenciar a consideração que temos por nós próprios.
Quantas vezes negamos ser quem somos só para agradarmos os outros ou nos integrarmos num determinado grupo ou contexto?
Não será que assim estamos a rejeitar-nos a nós mesmos, a negarmos quem somos de verdade?
Sabe-se que a estima – que temos por nós e pelos outros – é uma das necessidades básicas a par das necessidades fisiológicas e afetivas. Devemos, portanto, estar atentos aos nossos comportamentos e saber identificá-los: em que medida somos inflexíveis com as regras e os deveres? Somos perfecionistas ao ponto de acharmos que não fazemos nada bem? Somos vulneráveis à crítica? Conseguimos afirmar-nos nas diferentes situações?
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A meu ver, o medo é o motor da baixa autoestima. A nossa mente prega-nos partidas muitas vezes projetadas por nós mesmos e que não correspondem à realidade. Como podemos libertar-nos do medo e conseguirmos identificar-nos com o amor, que é a nossa essência?
Como primeiro passo, podemos começar por não julgar os outros.
Quando aprendemos a não julgar os outros e a aceitá-los como são, sem nenhum desejo de os mudar, podemos aprender simultaneamente a aceitar-nos a nós mesmos. Assim que deixamos de rejeitar e de rotular os outros, passamos a viver sem medo do que os outros possam pensar de nós.
Eis alguns passos para começarmos a desenvolver uma autoestima equilibrada:
1. Diminuir o número de pensamentos negativos quando estamos mais frágeis e darmo-nos conta das causas; reformular positivamente;
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2. Comunicar aos outros as nossas qualidades positivas;
3. Desenvolver uma visão mais realista do mundo em que vivemos:
4. Reconhecer que somos pessoas únicas;
5. Aceitar que não somos responsáveis pelas reações emocionais dos outros;
6. Aceitar que não somos os nossos erros e desidentificarmo-nos;
7. Aprender a deixar de nos compararmos aos outros;
8. Reduzir a indecisão, que é fruto de uma preocupação acerca do que os outros pensarão das nossas decisões;
9. Limitar o número de compromissos que assumimos;
10. Utilizar a imaginação positiva: recordar e recriar as coisas positivas e os sucessos que conseguimos alcançar.