As fábulas infantis são narrativas curtas, em prosa, protagonizadas por animais falantes, que nos transmitem diversos valores sociais.
Através dessas histórias, as pessoas, principalmente as crianças, são capazes de aprender lições valiosas sobre a vida e o nosso comportamento perante a sociedade e aos outros. Muito famosas entre as pessoas, as fábulas personificam os animais e seus discursos narrativos são profundos e cheios de significados. Confira abaixo as 17 melhores fábulas infantis e suas lições de vida:
1. O burro e o leão
“Um Burro simplório cruzou-se com um Leão no caminho e, altivo e presunçoso, atreveu-se a falar-lhe, dizendo:
— Sai do meu caminho!
Vendo este desatino e ousadia, o Leão deteve-se por um instante, mas prosseguiu logo o seu caminho, dizendo:
— Pouco me custaria matar e desfazer este Burro agora mesmo. Porém não quero sujar os meus dentes nem as fortes unhas em carne tão ordinária e fraca. E seguiu caminho sem fazer caso dele.”
Lição da história
Não devemos nunca ser arrogante e perigoso, como o Burro. Apesar de ter sido desafiado por ele, o Leão preferiu manter a calma e usou da inteligência para não se apegar as negatividades dele, seguindo em frente seu caminho, sem precisar fazer mal ao Burro. Às vezes, a melhor coisa que podemos fazer é agir de modo maduro e ponderado, mesmo quando a outra pessoa não age assim.
2. O ladrão e o cão de guarda
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“Um ladrão, desejando entrar à noite numa casa para a roubar, deparou-se com um cão, que com os seus latidos, o impedia. O cauteloso ladrão, para apaziguar o Cão, lançou-lhe um bocado de pão. Mas o Cão disse:
— Bem sei que me dás este pão para que eu me cale e te deixe roubar a casa, não porque gostes de mim. Mas já que é o dono da casa que me sustenta toda a vida, não vou deixar de ladrar enquanto não te fores embora ou até que ele acorde e te venha afugentar. Não quero que este bocado de pão me custe morrer de fome o resto da vida.”
Lição da história
Nossas escolhas devem ser pensadas sempre a longo prazo, sem que os prazeres imediatos nos deixem enganar cegamente. Na história, o cão, esperto, percebeu as intenções do ladrão e o que isso poderia acontecer em sua vida caso se fingisse de cego para aproveitar o pão, enquanto o homem roubava a casa. O animal pensou muito bem antes de tomar uma decisão, sem se prender àquele delicioso pão à sua frente.
3. O lobo e as ovelhas
“Havia uma guerra entre os Lobos e as Ovelhas; estas, embora fossem mais fracas, como tinham a ajuda dos cães levavam sempre a melhor. Os Lobos então pediram paz, com a condição de que dariam de penhor os seus filhos, se as Ovelhas também lhes entregassem os cães.
As ovelhas aceitaram estas condições e foi feita a paz. Contudo, os filhos dos Lobos, quando se viram na casa das ovelhas, começaram a uivar muito alto. Acudiram logo os pais, a pensar que isso significava que a paz havia sido quebrada, e recomeçaram a guerra. Bem quiseram defender-se as Ovelhas; mas como a sua principal força consistia nos cães, que havia entregado aos Lobos, foram facilmente vencidas por eles e acabaram degoladas.”
Lição da história
Não se pode entregar as armas ao inimigo, especialmente quando se trata de um acordo de paz suspeito e recente. Diferente das ovelhas, é preciso ser precavido para que nossos inimigos não nos apunhale pelas costas. Outra lição que podemos tirar da fábula do lobo e das ovelhas é estar alerta para o perigo que é se meter na casa dos inimigos ou com os filhos deles, pois isso pode ter grandes consequências.
4. A coruja e a águia
“A coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.
– Basta de guerra – disse a coruja. – O mundo é tão grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
– Perfeitamente – respondeu a águia. – Também eu não quero outra coisa.
– Nesse caso combinemos isto: de agora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
– Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?
– Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
– Está feito! – concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
– Horríveis bichos! – disse ela. – Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os. Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca, a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi ajustar contas com a rainha das aves.
– Quê? – disse esta, admirada. Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos? Pois, olha, não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste…”
Lição da história
Nos olhos de toda mãe, seu amor faz enxergá-los como as criaturas mais lindas desse mundo, deixando-a cega pelo sentimento maternal. Por conta disso, a coruja deu uma descrição errada dos seus filhotes à águia, que não pensou duas vezes em comê-los, acreditando que não eram filhotes da coruja.
5. A raposa e o leão
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“Tinha a Raposa o seu covil bem fechado e estava lá dentro a gemer, porque estava doente; chegou à porta um Leão e perguntou-lhe como estava, e que a deixasse entrar, porque a queria lamber, que tinha virtude na língua, e lambendo-a, logo havia de sarar.
Respondeu a Raposa de dentro:
— Não posso abrir, nem quero. Creio que a tua língua tem virtude; porém é tão má vizinhança a dos dentes, que lhe tenho grande medo, e portanto antes quero sofrer com o meu mal.”
Lição da história
Essa fábula nos mostra que é preciso estar sempre atento, precavido e em defesa, mesmo nas situações mais adversas, de sofrimento e dor. A raposa, que estava muito doente, não sabia as verdadeiras intenções do leão, se ele queria realmente ajudá-la ou se aproveitar de sua situação. Por isso, ela preferiu se manter na defesa, desconfiando do que poderia acontecer.
6. A tartaruga e o coelho
“Era uma vez uma tartaruga e um coelho que viviam na floresta. O coelho era muito rápido e, sempre que podia, zombava da tartaruga, dizendo que ela era lerda demais. A tartaruga um belo dia se cansou das “brincadeiras” e desafiou o coelho para uma corrida. O coelho achou graça e aceitou o desafio. Assim, os dois partiram para a disputa.
A tartaruga andava determinada com passos lentos, enquanto o coelho corria veloz.Percebendo estar bem à frente da tartaruga, o coelho resolveu parar para dar um cochilo. Quando acordou viu a tartaruga quase na linha de chegada e tentou alcançá-la, mas não conseguiu. Assim, a lenta tartaruga venceu a corrida com o rápido coelho.”
Lição da história
Assim como na vida, não podemos subestimar a capacidade das outras pessoas, mesmo que nossas habilidades sejam excepcionais. A tartaruga, apesar de lenta, era determinada e continuou o seu caminho rumo à linha de chegada. No entanto, com sua arrogância e superioridade, o coelho acabou se dando mal, por acreditar que sua adversária não conseguiria ter os mesmos feitos dele.
7. As rãs e o touro
“Era uma vez dois touros que viviam brigando para saber quem era o dono do pasto. No brejo ao lado, um grupo de rãs observava com atenção e se divertia vendo aquela briga sem fim. Até que outra rã, mais sábia, apareceu e alertou:
— Parem de dar risada. Nós é que vamos nos prejudicar com essa história.
Pouco tempo depois um dos touros foi expulso do pasto e passou a viver no brejo, fazendo com que as rãs ficassem sob seu domínio.”
Lição da história
Antes de rir das brigas e discussões dos outros, é preciso ter ciência de que as coisas podem, no fim, nos afetar, mesmo que no primeiro momento isso não pareça ter ligação. Nas brigas, inclusive, os menos acabam perdendo, e com as rãs não foi diferente. Enquanto elas se divertiam com o que estava acontecendo, pensando que não seriam afetadas, acabaram se dando mal, sendo dominada por um dos touros.
8. A andorinha e as outras aves
“Estavam os homens a semear linho, e, ao vê-los, disse a Andorinha aos outros pássaros:
— Para nosso mal fazem os homens esta seara, que desta semente nascerá linho, e dele farão redes e laços para nos prenderem. Melhor será destruirmos a linhaça e a erva que dali nascer, para estarmos seguras.
As outras Aves riram-se muito deste conselho e não quiseram segui-lo. Vendo isto, a Andorinha fez as pazes com os homens e foi viver em suas casas. Algum tempo depois, os homens fizeram redes e instrumentos de caça, com os quais apanharam e prenderam todas as outras aves, poupando apenas a Andorinha.”
Lição da história
Essa fábula nos ensina que é preciso planejar e antecipar futuros cenários, especialmente aqueles que têm ligação direta conosco. Pensar no dia do amanhã é importante para prevenir problemas e situações que nos deixem vulneráveis. As andorinhas perceberam o que os homens podiam fazer, mas os pássaros não ouviram seus conselhos e riram da possibilidade. Mas, se colocando antecipadamente aos problemas, elas conseguiram ser poupadas.
9. O cão e a ovelha
“O Cão pediu à Ovelha uma certa quantidade de pão, que dizia haver-lhe emprestado. A Ovelha negou ter recebido tal coisa. O Cão apresentou então três testemunhas a seu favor, as quais havia subornado: um Lobo, um Abutre e um Milhafre. Estes juraram ter visto a Ovelha receber o pão que o Cão reclamava. Perante isso, o Juiz condenou a Ovelha a pagar, mas não tendo ela meios de o fazer, foi forçada a ser tosquiada antes do tempo para que a lã fosse vendida como pagamento ao Cão. Pagou então a Ovelha pelo que não comera e ainda ficou nua, padecendo as neves e frios do inverno.”
Lição da história
Muitas vezes, os bons e inocentes pagam o preço pelos crimes que não cometeram. Os mais poderosos, como o cão, o lobo, o abutre e o milhafre, fizeram um complô contra a ovelha, e assim, extorquiram a vítima por meio de uma mentira leviana. Ela precisou pagar o preço com o próprio sofrimento, assim como acontece com muitas pessoas também.
10. O leão e o ratinho
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“Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado debaixo da sombra boa de uma árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou. Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu debaixo da pata. Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse embora.
Algum tempo depois o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguindo se soltar, fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva. Nisso apareceu o ratinho, e com seus dentes afiados roeu as cordas e soltou o leão.”
Lição da história
Uma boa ação ganha outra! A generosidade sempre será uma arma poderosa, que sempre será retribuída. O leão foi generoso com o ratinho, deixando-o livre quando pôde. O ratinho, por sua vez, ao ver o leão preso, não pensou duas vezes antes de ajudá-lo, pois sabia que ele tinha sido bom com ele. Mesmo o leão sendo forte, inclusive, foi um pequeno e frágil ratinho que lhe ajudou, o que nos mostra que, por menor que seja, não devemos subestimar ou tirar os créditos de alguém.
11. O burro e a cobra
“Como recompensa por um serviço prestado, os homens pediram a Júpiter a eterna juventude, o que ele concedeu. Pegou na juventude, pô-la em cima de um Burro e mandou que a levasse aos homens. Indo o Burro no seu caminho, chega a um ribeiro com sede, onde estava uma Cobra que disse que não o deixaria beber daquela água se não lhe desse o que levava às costas. O Burro, que não sabia o valor do que transportava, deu-lhe a juventude a troco da água. E assim os homens continuaram a envelhecer, e as Cobras renovando-se a cada ano.”
Lição da história
Precisamos nos prevenir e nos informar sobre tudo, e nunca oferecer aquilo que não sabemos sua real importância, pois podemos estar perdendo uma grande oportunidade, que poderá nos prejudicar no futuro. O burro, sem saber o material precioso que levava, caiu na chantagem da cobra, que era malandra, e entregou tudo aquilo que esta em suas costas. Por isso, não podemos nos manter na ignorância, já que as consequências do desconhecimento podem nos condenar.
12. O rato e a rã
“Um Rato desejava atravessar um rio, mas tinha medo, pois não sabia nadar. Pediu então ajuda a uma Rã, que se ofereceu para o levar para o outro lado desde que se prendesse a uma das suas patas. O Rato concordou e, encontrando um pedaço de fio, prendeu uma das suas pernas à Rã. Mas, mal entraram no rio, a Rã mergulhou, tentando afogar o Rato. Este, por sua vez, debatia-se com a Rã para se manter à superfície. Estavam os dois nestes trabalhos e canseiras quando passou por cima um Milhafre que, vendo o Rato sobre a água, baixou sobre ele e levou-o nas garras juntamente com Rã. Ainda no ar, comeu-os a ambos.”
Lição da história
Nessa fábula, aprendemos que existe justiça no mundo, já que a rã teve o seu castigo, depois de trair a confiança do rato. No entanto, no meio de brigas e discussões, é preciso estar atento aos detalhes do mundo externo, pois outros indivíduos podem aproveitar de suas fraquezas e dos momentos de sensibilidade, para atacar ou enfraquecê-los ainda mais.
13. A cigarra e a formiga
“Havia uma cigarra que passou todo o verão a cantar, aproveitando os agradáveis fins de tarde e curtindo o tempo de forma despreocupada. Mas quando chegou o gelado inverno, a cigarra já não estava alegre, pois estava faminta e tremendo de frio. Assim, foi pedir ajuda à formiga, que havia trabalhado muito no verão. Pediu que a colega lhe desse alimento e abrigo. Ao que a formiga perguntou:
— O que você fez durante todo o verão?
— Estive a cantar – respondeu a cigarra.
E a formiga lhe deu uma resposta grosseira:
— Pois então, agora dance!”
Lição da história
Assim como o ditado popular, “Deus ajuda, quem cedo madruga”, essa fábula mostra a importância do planejamento prévio e do trabalho, pois são eles que são frutos e te sustentam. A formiga sempre soube disso e trabalhou incansavelmente para ter um inverno tranquilo e de paz, sempre precisando poupar seus recursos. Por outro lado, a cigarra, despreocupada, não trabalhou, sofrendo graves consequências com a chegada do inverno.
14. O lobo e o cordeiro
“Estava um Lobo bebendo água num ribeiro, quando avistou um Cordeiro que também bebia da mesma água, um pouco mais abaixo. Mal viu o Cordeiro, o Lobo foi falar com ele de cara feia, mostrando os dentes.
— Como tem a ousadia de turvar a água onde eu estou bebendo?
Respondeu o cordeiro humildemente:
— Eu estou bebendo mais abaixo, por isso não posso turvar a água que você bebe.
— Ainda respondes, insolente! – retorquiu o lobo cada vez mais colérico. — Já há seis meses o teu pai me fez o mesmo.
Respondeu o Cordeiro:
— Nesse tempo, Senhor, ainda eu não era nascido, não tenho culpa.
— Sim, tens – replicou o Lobo -, que estragaste todo o pasto do meu campo.
— Mas isso não pode ser – disse o Cordeiro -, porque ainda não tenho dentes.
O Lobo, sem mais uma palavra, saltou sobre ele e logo o degolou e comeu.”
Lição da história
Novamente, o mais fraco acaba sendo abatido pelo mais poderoso. Essa fábula retrata fielmente as injustiças do mundo e como funciona a sociedade. Sem culpa, o cordeiro acaba se tornando vítima do lobo, que usa argumentos sem sentido para atacá-lo de modo injusto.
15. O cão e a carne
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“Um Cão levava na boca um pedaço de carne, e, ao atravessar um rio, vendo a carne refletida na água, pareceu-lhe esta maior e soltou a que levava nos dentes para apanhar a que via dentro de água. Porém como a corrente do rio arrastou a carne verdadeira, com ela foi também o seu reflexo, e ficou o Cão sem uma e sem outra.”
Lição da história
Apesar de simples e pequena, essa fábula infantil nos lembra a não sermos gananciosos. O cão, não satisfeito com o pedaço de carne que tinha, ficou tentado pelo o que via refletido no rio, que era maior do que ele tinha. Ele, então, arriscou tudo o que tinha pela ambição de conseguir algo melhor, mas acabou ficando sem nada. Um sábio ditado ainda alerta: “mais vale um pássaro na mão do que dois voando”.
16. O cavalo e o burro
“Cavalo e burro seguiam juntos para a cidade. O cavalo, contente da vida, folgando com a carga de quatro arrobas, e o burro – coitado! gemendo sob o peso de oito. Em certo ponto, o burro parou e disse:
– Não posso mais! Esta carga excede às minhas forças e o remédio é repartirmos o peso irmanamente, seis arrobas para cada um.
O cavalo deu um pinote e relinchou uma gargalhada.
– Ingênuo! Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso bem continuar com as quatro? Tenho cara de tolo?
O burro gemeu:
– Egoísta! Lembre-se que se eu morrer você terá que seguir com a carga das quatro arrobas mais a minha.
O cavalo pilheriou de novo e a coisa ficou por isso. Logo adiante, porém, o burro tropica, vem ao chão e rebenta. Chegam os tropeiros, maldizem da sorte e sem demora arrumam as oito arrobas do burro sobre as quatro do cavalo egoísta. E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote em cima, sem dó nem piedade.
– Bem feito! – exclamou um papagaio. – Quem o mandou ser mais burro que o pobre burro e não compreender que o verdadeiro motivo era aliviá-lo da carga em excesso? Tome! Gema dobrado agora…”
Lição da história
A individualidade do cavalo acabou sendo o pior pesadelo dele, ao se recusar a ajudar o burro, que carregava mais peso do queele. Quando o burro morreu, o cavalo então é maltratado pelos tropeiros, que além de colocá-lo para levar toda a carga sozinho, também lhe dão chicotadas. Assim, eles nos ensinam a importância do trabalho em equipe, que pode prejudicar a todos caso não aconteça.
17. A galinha e os ovos de ouro
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“Era uma vez uma galinha que possuía um dom: ela botava ovos de ouro! O dono da fazenda onde a galinha morava era um rapaz muito ganancioso. Um dia, ele teve uma ideia que pensou ser a melhor de todas. Ele resolveu matar a galinha para ver se sua barriga era de ouro e se lá havia um tesouro ainda mais valioso do que os ovos. Mas por dentro o animal era como qualquer outro e o homem então perdeu seu bem mais precioso.”
Lição da história
Essa fábula infantil nos ensina que a importância de valorizar o que já temos, sem deixar que a ambição e ganância nos deixe cedo. Tentar ganhar mais com aquilo que já se tem pode ser um verdadeiro tiro no pé e fazer com que você saia perdendo.