Enquanto você esperar por uma pílula mágica para aliviar suas dores, por alguém para sempre lhe dizer o que fazer ou por qualquer outra solução instantânea que faça por você o trabalho de resgatar a sua integridade e alegria de viver, você estará sempre ansiosamente esperando.
Esperando encontrar a cura em outro lugar de um jeito fácil. Como se fôssemos uma fruta meio podre, onde é só cortar aquela parte ruim e aproveitar o resto.
Mas, nós não somos assim. E se estamos ficando cada vez mais depressivos, transtornados, histéricos é porque sabemos demais e sentimos de menos.
Sabemos que precisamos nos amar, mas não sentimos amor-próprio. Sabemos que a mudança tem que começar por nós mesmos, mas no primeiro desafio optamos por ficar na nossa zona de conforto. Sabemos, mas não entendemos e não entendemos porque não sentimos.
A grande maioria nem ousa penetrar no cerne da causa dos próprios sofrimentos porque remediar os sintomas acaba por anestesiar a dor inevitável do renascimento.
Não se aprende a amar, perdoar, ser grato e compassivo pela lógica. Sentimentos superiores não são condicionados, não estão gravados no nosso cérebro, por isso não surgem com facilidade e a gente precisa praticar para que eles se revelem com mais frequência.
E, muitas vezes, é através das difíceis experiências de vida que precisamos viver é que podemos nos abrir para perceber que a cura é o amor e o curador é você mesmo. Ninguém mais além de você.
Por mais que textos como esse, livros, terapeutas, mestres contribuam no seu processo de autoconhecimento, somente você poderá se determinar a escolher todos os dias o caminho do verdadeiro amor incondicional.
Ame-se!
Direitos autorais da imagem de capa licenciada para o site O Segredo: 123rf / dmvasilenko77