A plena felicidade é o que todos buscam, mas o que de verdade importa é a nossa paz e a nossa sintonia com a beleza do universo.
A vida é apaixonante, diversa, contraditória. Nossa luta será sempre em busca de algo novo, de algo sensacional que nos aconteça. Não há mal algum nisso, mas você já se perguntou por que realmente viemos ao mundo e por que as coisas acontecem de maneiras tão diversas aos nossos desejos?
Por que desejamos a eternidade e por que nunca estamos preparados para perder alguém?
Por que nunca estamos totalmente felizes?
Por que precisamos da aprovação e aceitação dos nossos pares?
São perguntas tão difíceis de responder, que nos levam à reflexão sobre o nosso lugar no mundo e o que fazemos da nossa vida, quando deixamos de vivê-la em sua plenitude ao invés de nos importamos com o modo como as pessoas nos veem.
É urgente que tomemos consciência de que as coisas que adquirimos, muitas vezes sem necessidade, são superficiais, efêmeras e não privilegiam a nossa essência.
Que o mundo é contraditório, não há dúvidas. Repleto de muita mesquinhez dominando os ávidos em obter qualquer coisa a qualquer custo, sem se importarem com as consequências de seus atos. Ao mesmo tempo, repleto de pessoas com muito desprendimento, amor e compaixão pelo próximo.
Estamos aqui de passagem e, nesse breve momento, precisamos estar em sintonia com tudo que nos cerca. Provavelmente não alcançaremos tudo que desejamos, mas podemos deixar para trás o que fizemos de melhor para o bem de tantos.
É urgente que olhemos atentamente para as pessoas ao nosso redor, pois talvez elas precisem desse olhar afetuoso, de um gesto solidário, da nossa compreensão e da nossa escuta apaixonada.
A plena felicidade é o que todos buscam, mas o que de verdade importa para chegarmos lá é o que fazemos para proporcionar o bem às pessoas, é a nossa paz e a nossa sintonia com a beleza do universo.
A isso podemos chamar felicidade!
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