Leia ouvindo: Ray Lamontagne & Damien Rice – To love Somebody
Dia vinte é lua nova. Dia vinte o céu está em festa. Dia vinte começa o outono no hemisfério sul e a primavera no Hemisfério norte. O tal do dia vinte me parece importante, não mais do que todos aqueles dias que eu olho para céu e contemplo estrelas tão distantes
Sabe universo, me encantei com você de pequena. Subindo no alto da montanha a noite para escolher estrelas, olhar a lua, desejar estrela cadente. Aprendi a pedir baixinho, a rezar leve, agradecer muito, fazer uma prece. A nossa energia te move, a tua energia me move. Uma troca mágica que acontece todo santo dia.
Olhar para o céu é me aproximar de Deus, contar estrelas é criar uma lista de desejos sem aquele papo de verruga na ponta do dedo. Entrego, confio, aceito, agradeço. Você sempre teve planos maiores para mim. As minhas surpresas sempre melhores. O meu coração tranquilo sempre tão entregue. Existe uma força maior que rege tudo isso. Existe um brilho celeste que cobre a vida daqueles que acreditam no seu eco, o mais poderoso de todos.
Faça e receba. Acredite e aconteça. Não sei sua fórmula, seu tamanho exato, sua máxima potência, mas sei que algo especial acontece quando te entrego um pedido ou um riso como agradecimento. Temos uma relação de carinho, agrado, até emaranhado. Você me trouxe coisas boas, levou coisas ruins embora. Zelou pelo meu pedido, jogou a minha chave reserva fora – se vira, a vida é agora. A enorme preocupação com o amanhã, que coisa mundana. Mal sabem nossa ligação com aquela estrela mais distante, aquele céu todo pintado de luz.
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O universo para mim é simples, é Deus. Deve ser naquele azul infinito e cheio de brilho que ele mora e zela por nós. Deve ser ali que os planos são traçados, as linhas escolhidas, as pessoas determinadas, missões definidas. Infinito. Bonito. Assistido. Entregue. Divino.
O céu é de todos, o universo também. Aconteça.