Ela ficou quase um ano sem ver o pai, mas teve a ideia de fazer parte da equipe que aplicaria as vacinas no lugar em que ele mora!
Foi um ano difícil para todos nós. A pandemia tem feito vítimas em todo o mundo, retirando pessoas queridas do seu convívio familiar. O isolamento social é seguido, principalmente por aqueles que fazem parte do grupo de risco, o vírus é especialmente cruel com os idosos. As pessoas mais velhas tiveram que se isolar de forma severa para que continuem vivas após a imunização de todos da sociedade, um processo que ainda vai demorar meses para ser concluído.
Uma história parecida foi apurada pela BBC, em Gloucestershire, na Inglaterra. Durante dez meses, a médica Anne Hampton passou a ver o pai, Chris, de 87 anos, apenas pela tela do computador da casa de repouso The Steppes. O pai, diagnosticado com demência, passou a morar na casa de repouso há dezoito meses.
Antes da pandemia, dra. Anne via seu pai regularmente, mas quando a casa de repouso foi fechada para os visitantes, em março, ela passou a vê-lo apenas por meio de chamadas de vídeo. Segundo a médica, ela não imaginava que ficaria tanto tempo sem ver o próprio pai. Todos os residentes do lar The Steppes ficaram sem ver seus familiares, um longo período de saudade e tristeza.
Anne, que trabalha como clínica-geral, soube que uma equipe de profissionais de saúde estava se preparando para visitar os moradores do The Steppes, para vaciná-los, e teve uma brilhante ideia: juntar-se à equipe para poder reencontrar seu pai!
De acordo com a médica, para ela, foi uma oportunidade incrível fazer parte do programa de vacinação e, ao mesmo tempo, conseguir ver o pai de forma segura.
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Ela estava usando seus equipamentos de proteção individual (EPIs) e, quando se aproximou do pai, ele não a reconheceu de imediato. Além de conseguir aplicar a vacina e imunizar o próprio pai, ela pôde conversar por um curto período com ele e também apertar sua mão.
As cenas foram gravadas pelo filho de Anne, Billy Arthur, cineasta, de 18 anos, que decidiu documentar os esforços de sua mãe e toda a equipe para preparar as doses de vacina e aplicá-las nos pacientes.
Anne imunizou outras 21 pessoas que estavam no asilo. Para ela, apenas segurar a mão do pai já foi o suficiente, e explicou que, no início, ele realmente não a reconheceu atrás de tantos equipamentos, mas que quando olhou novamente, percebeu que era a própria filha. Emocionante!
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