O casal manteve seu amor até o último instante de vida. Conheça sua história emocionante!
Alguns de nós têm a grande oportunidade de viver um amor de verdade, que dura até o nosso último dia. Esse é o caso de George e Shirley Brickenden, um casal canadense que viveu um casamento de 73 anos.
Seus filhos contaram, em uma entrevista à CBC, que os pais se conheceram em 1944, na época do Natal, na cidade de Halifax. George era subtenente da marinha e visitava a cidade por alguns dias.
A mãe de George já queria apresentá-lo a Shirley havia algum tempo, mas ela não estava nada contente com isso. A mulher, que estava na força aérea, não quis, dizendo que já estava noiva de outro homem.
![Após 73 anos de casamento, idosos optam por morte assistida e partem de mãos dadas!](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/05/2-Apos-73-anos-de-casamento-idosos-optam-por-morte-assistida-e-partem-de-maos-dadas.jpg)
No entanto, quando viu a foto do pretendente, mudou de ideia. Eles se conheceram e seis meses depois já disseram “sim” um para o outro no altar. Durante todo o tempo da união, o casal fez muita coisa junto e viveu um “conto de fadas”, de acordo com os quatro filhos.
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Os anos passaram e a idade chegou, então os canadenses começaram a experimentar a velhice, que inclui o declínio da saúde, mas foi nessa realidade que seu amor ganhou mais força ainda.
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Shirley, que sofreu com artrite reumatoide e osteoartrite por cerca de 50 anos, percebeu que esses problemas estavam se agravando, pois era incapaz de fechar botões ou zíperes, comer usando garfo e faca.
Percebendo a fragilidade da amada, George foi um fiel companheiro, ajudando-a a completar as tarefas. O homem, por sua vez, tinha problemas cardíacos significativos que pioraram em seus últimos anos.
A morte assistida
Embora pareça uma opção estranha aos olhos de muita gente, o casal sempre apoiou a ideia, porém teve certeza de que queria partir dessa maneira quando presenciou o sofrimento de um familiar nos últimos anos de vida.
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No entanto, Shirley e George só puderam falar com tranquilidade sobre o assunto em 2016, quando a morte clinicamente assistida foi legalizada no seu país. Como a saúde do casal piorou bastante nos seus últimos 18 meses, analisou essa opção com mais cuidado.
Após consultas com vários médicos, Shirley foi aprovada, mas George não, pois estava em condições relativamente melhores. A idosa então recuou da decisão. Segundo os filhos, ela afirmou que não poderia partir e deixar seu marido.
A situação ficou tão preocupante para ambos, que eles até mesmo pensaram em como poderiam tirar sua vida por conta própria.
![Após 73 anos de casamento, idosos optam por morte assistida e partem de mãos dadas!](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/05/4-Apos-73-anos-de-casamento-idosos-optam-por-morte-assistida-e-partem-de-maos-dadas.jpg)
No entanto, não foram longe com essa ideia, pois logo a saúde de George começou a piorar, então ele foi aprovado para a morte assistida.
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Os últimos momentos do casal
Aprovados para o procedimento e já com data marcada, os idosos ficaram aliviados e viveram dias de uma leveza que lhes faltava havia mais de um ano, de acordo com relatos dos filhos.
![Após 73 anos de casamento, idosos optam por morte assistida e partem de mãos dadas!](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/05/5-Apos-73-anos-de-casamento-idosos-optam-por-morte-assistida-e-partem-de-maos-dadas.jpg)
George, que era uma pessoa brincalhona, até mesmo fez uma piada com sua morte, deitando-se no chão para “praticar” como seria como defunto.
No dia 27 de março de 2018, George e Shirley se despediram da vida da forma como a viveram: juntos, de mãos dadas e cercados do amor da família. O homem tinha 94 anos e a companheira, 95.
São um dos poucos casais no Canadá que escolheram — e tiveram permissão — para morrer juntos e assistidos clinicamente, e o primeiro caso tornado público.
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A reação dos filhos
Embora entendam que muitas pessoas não consideram essa uma boa opção, os filhos agradecem pelo fato de a morte assistida no Canadá ser uma opção mais viável do que em tempos anteriores, pois pode ajudar outras pessoas.