Nem tudo aquilo que nos importa vale a pena! E o que é se importar?
Importar-se é levar algo em consideração, dar importância excessiva a alguma coisa, como um problema, uma questão a ser resolvida uma opinião alheia sobre você ou algo a seu respeito.
Não quero dizer com isso que devemos “dar de ombros” a tudo e a todos, porém, sem qualquer sombra de dúvida, damos muita importância a assuntos que não merecem ou cuja preocupação quanto eles não surtem qualquer efeito, já que, às vezes, não podemos fazer nada a respeito, levando-nos apenas ao desgaste.
É necessário desenvolvermos um filtro que nos ajude a eleger aquilo que de fato deve ocupar nossas mentes, livrando-nos de preocupações infrutíferas, cuja importância deve ser repensada.
Por exemplo, cada vez menos costumo preocupar-me com o que pensam sobre o que faço, embora ainda tenha vários degraus a galgar neste sentido, hoje em dia preocupo-me mais com o que eu própria penso sobre minhas ações pessoais, isso sim, acredito, deva ter uma grande importância, sobretudo, se desejamos evoluir enquanto seres humanos.
Não é raro que questões mal resolvidas em nosso psiquismo seja a principal razão de nos importarmos com contrariedade que poderiam ser encaradas com menos seriedade e preocupação, visto que muitas vezes trata se de deixarmos que posturas alheias nos incomodem, e ao nos importar, ficamos desconfortáveis, estressados, entre tantas outras coisas prejudiciais ao nosso bem-estar.
Temos que considerar e valorizar nestes casos, que sempre temos a nosso redor pessoas que gostam de nós e é a essas que temos que nos manter abertos, aprendendo a não dar poder àqueles, cujo modo de agir nos causa incômodos.
Cultivemos apenas relações sinceras de forte vínculo, que realmente valem a pena.
Muitas vezes, nós nos deixamos incomodar por pessoas que nem sabem que nos incomodou, tamanha é sua indiferença em relação à nossa pessoa, e lá vamos nós para o cantinho do castigo, pensar no que nos disseram, ou nas atitudes que tiveram, perdendo tempo e nos desgastando com aqueles que nem são importantes para nós.
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É na verdade nossa insegurança que abre a porta para autoquestionamentos sobre o juízo que fazem de nós. Por isso, repito sempre, hoje, eu me preocupo mais com o que eu própria penso sobre minhas ações, pois isso é o que realmente importa. Se minha consciência disser que faço o meu melhor, o resto deixa de ter importância.
Já não me importava muito com “coisas”, e cada vez mais, eu me importo menos, importante para mim são as pessoas que amo, realizar coisas que me tragam bem-estar, porém, ainda não cheguei a tal evolução que me permita livrar-me de vez do que me incomoda, do que não me faz bem, de pessoas que nada acrescentam.
Às vezes, nossas necessidades nos travam e nos aprisionam, mas temos que trabalhar para nos tornar livres e, finalmente, encontrar o momento em que não precisaremos mais nos importar com o que não tem importância.
Não tenho mesmo a pretensão de ser perfeita, assim como não espero que os outros o sejam, então, o que mais desejo é não me importar com aqueles que quiserem me culpar por ser imperfeita, afinal, isso elas que resolvam consigo mesmas.
Vamos focar no que realmente importa, e, sim, para cada um o senso de importância pode ser diferente, para isso é fundamental saber reconhecer quando nossos incômodos são oriundos de circunstâncias que envolvem coisas com as quais não deveríamos nos importar.
Façamos nossos filtros e assim aliviemos nossa carga. Tenho comigo que aquelas pessoas que externam apenas um ar “blasé” frente a qualquer situação e para com qualquer pessoa.
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Aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam.
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