A história do filme Jogador N°1, de Steven Spielberg, baseado no livro com o mesmo nome, do escritor Ernest Cline, acontece em 2045 apresentando uma visão negativa do futuro, onde viver no mundo virtual é mais interessante que viver no mundo real e sua história nos remete, diversas vezes aos anos 80 nos fazendo repensar como estamos vivendo os dias atuais e o que queremos para o futuro.
O filme nos chama a atenção de como estamos vivendo o presente e como essa forma de viver poderá nos levar a esse futuro sombrio, além de nos alertar acerca do que realmente importa.
O filme conta a história de um jovem que para escapar de sua vida sem graça e sem perspectiva entra no jogo virtual chamado Oasis, onde ele e milhares de pessoas acreditam que a vida é mais interessante pois nesse mundo virtual podem ter tudo o que quiserem e serem tudo que desejam. Mas o desenrolar dessa história só começa a ficar interessante quando o milionário criador do jogo morre e lança um desafio para quem encontrar o tesouro dentro do jogo Oasis, deixando como prêmio toda sua fortuna e o controle do jogo.
O mundo todo corre atrás dessa fortuna entrado no mundo virtual onde o criador do jogo deixa 03 chaves, onde a resposta para encontrá-las só é desvendada para quem viveu verdadeiramente.
O que o criador do jogo chama de chaves, mas na verdade são três lições que ele quer passar para todos que jogarem seu jogo e o merecedor do prêmio será aquele que seguir seus conselhos.
A primeira lição deixada é que nem sempre para vencer você tem que chegar primeiro ou estar na frente, recuar também nos leva a vitória se soubermos agir na hora certa e que trabalhar em equipe é sempre melhor do que sozinho. Individualismo não te leva a lugar nenhum. Ninguém é feliz sozinho mesmo que viva bem consigo mesmo.
A segunda lição aprendida é que nunca deixe de dar o primeiro passo por medo de se dar um salto no escuro. Só saberemos se foi assertivo ou não se nos arriscarmos, se ousarmos. O medo não pode paralisar nossas ações e a consequência disso seria um grande arrependimento por não ter arriscado e perdido a oportunidade de ser feliz.
A terceira lição nos leva a refletir exatamente sobre os erros que cometemos por medo de viver e de não saber se relacionar com as pessoas. O arrependimento só veio quando o criador do jogo se deparou com o fim de sua vida completamente só. E esse é o recado que ele deixa:
“Por mais assustadora e dolorosa que a realidade possa ser, é também o único lugar onde se pode encontrar felicidade de verdade. Porque a realidade é real. Entendeu?”
O jovem não só levou o prêmio milionário como seguiu suas lições e não cometeu os mesmos erros cometidos no passado pelo criador do jogo, além de descobrir que a vida real é bem mais interessante porque é nela que as coisas realmente acontecem de verdade.
Direitos autorais da imagem: divulgação do filme