O que você está sentindo nesse momento?
Quando eu não sei dizer o que sinto, sou refém. Quando eu coloco em palavras o que sinto, eu assumo o controle.
Esse é um dos maiores segredos da inteligência emocional e chave para todo o poder pessoal que ela nos traz.
Mas… Como fazer isso?
Imagine que você acabou de perder uma grande oportunidade. Recebeu a notícia, por telefone ou email, e imediatamente uma avalanche de emoções te invade de tal forma que você não sabe se deita e dorme até o fim do mundo ou se foge sem destino.
Como estar consciente do que sentimos quando tudo é tão fresco e intenso, ali, no ‘olho do furacão’ emocional?
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Nomeando o que sentimos.
Ao dizer ‘o que eu estou sentindo é decepção’ você resgata uma parte importante da sua consciência e a coloca como uma sentinela neutra, que observa toda aquela movimentação dentro de você mas não se deixar levar, simplesmente por ser ela a observadora.
A autoconsciência cria essa divisão na sua consciência em que o nível que nomeia o que você sente, se separa dos sentimentos e com esse mecanismo, o seu cérebro entende que deve monitorar aquela ‘avalanche’ dentro de você, o que é o primeiro passo para assumir novamente o controle.
E ao reconhecer como você se sente, ao nomear seu ‘estado de espírito’, em termos práticos, você começa a modificá-lo.
Tanto porque é assim que funcionam os mecanismos cerebrais quanto porque essa identificação abre um leque de ações: você pode escolher não se deixar levar e também mudar de estado, apenas como dois exemplos.
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A autoconsciência é o ‘antivírus’ do nosso bem-estar e, por isso, precisa estar sempre ativada. É necessário praticar o hábito de monitorar como nos sentimos e nomear o que se passa dentro de nós. Veja, a princípio o que importa não é entender, saber o ‘porquê’ mas apenas dar um nome, uma ‘etiqueta’ ao que se passa para que você possa então colocar aquilo sob a vigilância da autoconsciência.
Ative seu poder pessoal ao perguntar continuamente a si mesmo: como eu me sinto sobre isso?