É mais fácil olharmos os incontáveis problemas do Governo externo do que fazer essa autorreflexão.
Cada ser humano é um país habitado. Considero que é preciso autoconhecimento para melhor governar a sua nação interior.
Há estruturas mentais que se cristalizam com um determinado grupo de personalidades, parecem radicais e inamovíveis; outras, ao contrário, são extremamente variantes.
Daí a maioria viver de forma instável, uma hora quer uma coisa, outro momento não quer mais nada, faz algo com a maior certeza e depois se arrepende. Vive com dúvidas, ansiedades e medos.
Olhamos ao nosso redor e temos inúmeros pontos a criticar, das mínimas questões domésticas, passando pelo resultado do jogo de futebol, as fofocas nas redes sociais, as corrupções da política, a crueldade humana e por aí afora.
Por alguns instantes feche os olhos, saia do foco externo, centre a sua atenção em si mesmo e olhe para os problemas do seu país interior.
Perceba na vastidão da sua mente, nos inúmeros registros do seu corpo emocional e nas suas bilhões de células: a existência de aspectos doentes, crianças abandonadas, falanges derrotistas, vândalos inconsequentes, seres egoístas, personalidades gulosas, ladrões de energia vital…
É mais fácil olharmos os incontáveis problemas do Governo externo do que fazer essa autorreflexão.
Acredito que cada um deve ser a mudança que quer ver no mundo e ao governarmos melhor as nossas vidas contribuiremos para mover a alavanca da transformação coletiva.
Chega de jogar contra o nosso próprio patrimônio, ser fominha e egoísta, ser derrotado por não ter foco, garra e união… desistir por perder a esperança.
Bola para frente. Ganhamos o jogo quando realmente nos transformamos para melhor, aqui e agora, a cada instante, sempre.
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