Um perfil sobre maternidade no Instagram compartilhou o relato de Leah Green, uma mãe de primeira viagem que se assustou com a doença que a filha contraiu.
O crescimento infantil implica numa sucessão de doenças, vírus e bactérias que nossos filhos vão contrair. A cada resfriado ou gripe, um pouco mais do sistema imunológico infantil vai sendo construído, com a certeza de que, muito provavelmente, as próximas vezes em que tiverem contato com algo semelhante, seu corpo estará mais forte para combatê-lo.
Junto com a vacinação, que evitam a disseminação de graves doenças na sociedade, o crescimento das crianças implica em paciência e acompanhamento pediátrico para que tudo fique sob controle, sem sustos ou processos complexos. Mesmo assim, isso não significa que contrair doenças seja o indicado, pelo contrário, é preciso prevenir-se, e existem inúmeras profilaxias acessíveis com o intuito de proteger a criança.
São várias as recomendações médicas, e elas mudam conforme a faixa etária da criança em questão, mas basicamente é preciso sempre conversar abertamente com os pais. Pode parecer uma medida óbvia, mas nunca visite a casa de uma criança se estiver com qualquer tipo de sintoma gripal ou outra doença, principalmente se suspeitar que ela seja transmissível. A pandemia nos proporcionou um pouco mais de noção ao pensar coletivamente sobre doenças e enfermidades, por isso a melhor coisa a fazer é deixar de visitar uma família se desconfiar que está resfriado.
Outra questão extremamente importante, mas que também diz respeito à saúde das crianças, é nunca lhes oferecer nenhum alimento sem antes perguntar aos pais se elas podem comer. Não existe momento mais constrangedor do que dar um doce para uma criança e descobrir que ela tem alergias, restrições ou que na dieta da criança a família não inclui açúcar. A melhor coisa é ter bom senso, mesmo que tenhamos sido educados para agir de maneira excessivamente carinhosa.
No Instagram, as irmãs e mães Nikki e Rach usam o espaço para falar sobre maternidade, empoderamento feminino, além de passar algumas dicas sobre como lidar com as crianças e questões do dia a dia. Numa publicação de 10 de fevereiro deste ano, as mães passaram uma valiosa dica aos seguidores.
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De maneira cautelosa, elas usaram o relato de Leah Green para falar um pouco sobre as manifestações de carinho dos adultos com as crianças. Usando a própria experiência, a mulher alertava a todos para que não beijassem bebês e crianças, principalmente se eles não forem os próprios filhos.
Leah conta que, quando sua filha Sadie tinha 21 meses, recebeu um beijo de um adulto nos lábios. Sem revelar quem era, a mãe explicou que a filha contraiu um vírus logo depois do contato com o adulto. Em pouco tempo, algumas manchas surgiram na boca, seguidas de febre de 39°C.
A pequena Sadie também ficou com manchas esbranquiçadas no interior da boca, que se transformaram em feridas purulentas. Atrás dos dentes, uma grande placa branca se formou e um simples toque fazia sangrar, além de causar muita dor. Espécies de aftas também surgiram na gengiva, aumentando o sofrimento da menina.
Leah explica que foram três longas semanas até que a filha conseguisse se recuperar, e que aquele selinho sem autorização de um adulto fez com que Sadie mal conseguisse se alimentar por vários dias, em alguns momentos, nem sequer conseguia ingerir líquidos. Os quatro primeiros dias foram os piores, porque a menina não conseguia sair de perto da mãe dado o seu sofrimento.
A única forma de aliviar a dor era deixando-a sob o efeito de analgésicos e antitérmicos 24 horas por dia. Como ela e o marido eram pais de primeira viagem, sentiram o sofrimento tanto quanto a pequena, e a mãe explica que foram as três semanas mais longas que já viveu.
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Pedindo encarecidamente aos pais e demais adultos que nunca beijem as crianças, especialmente nos lábios, ela explicou que prefere romper relações com familiares insistentes a colocar em jogo a saúde da filha.