Quando falamos sobre estar sozinha, solidão em si, já bate uma tristeza, né?
Às vezes, é gostoso, isso é inquestionável, dá muita vontade de estar em paz consigo mesma no quarto, na sala, assistindo um seriado no Netflix que você gosta, sim sim, eu sei 😉
O ponto é que, muitas meninas sofrem de solidão patológica (MESMO!).
Segundo a Psicologia, existem 3 tipos de solidão:
1) ”SOLIDÃO POR CONTA DE UMA SEPARAÇÃO”
Talvez tenha se mudado recentemente e a parte social de sua vida tenha virado de cabeça para baixo, ou talvez esteja sofrendo pela morte de alguém próximo. Esta é a razão com efeito mais breve.
2) ”SOLIDÃO ABSOLUTA”
Similar à depressão; você acredita que os outros não estão interessados em você ou não o entendem, e não querem fazê-lo, de qualquer forma.
3) ”SOLIDÃO EXISTENCIAL”
Esta é a razão que faz com que acredite que a solidão é inevitável e inerente ao ser humano. Você acredita que estamos todos sozinhos e é um fato da vida. Ninguém e nenhum relacionamento é capaz de mudar isso.
EXTREMO DA SOLIDÃO: DEPRESSÃO
A depressão atinge 350 milhões de pessoas no mundo a cada ano e é hoje a 4ª doença de maior impacto global, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde). No Brasil, cerca de de 10% da população sofre de depressão e, as mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens.
A grande incidência é nas pessoas de terceira idade, só que os primeiros sintomas podem aparecer entre 20 e 50 anos. Estima-se que, em 2030, será a 2ª no ranking de doenças dispendiosas e fatais do mundo, perdendo apenas para as doenças cardíacas.
As principais causas são: dietas abusivas feitas com medicamentos, uso de drogas e álcool e, reflexo negativo sobre a vida afetiva, familiar e/ou profissional. O risco aumenta quando um dos pais tem a doença e, se os dois tiverem a chance é de 75%.
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SINTOMAS DA DEPRESSÃO
Os principais sintomas são:
– Espírito deprimido e baixa autoestima
– Perda de interesse e prazer para realizar a maioria das atividades
– Falta de sono
– Perda de apetite e alteração de peso
– Agitação ou apatia psicomotora
– Ideias suicidas
– Culpa excessiva
– Dificuldade de concentração
TRATAMENTO DA DEPRESSÃO
A depressão pode ser tratada por meio de medicamentos (antidepressivos) e psicoterapia. A indicação do tratamento deve ser sempre feita pelo profissional de saúde, e o medicamento sempre prescrito pelo médico.
TIPOS DE DEPRESSÃO
Psicótica: grave e com delírios ou alucinações
Bipolar: em pessoas que apresentam transtorno bipolar, no qual há alternância entre episódios de depressão e mania
Sazonal: em épocas específicas do ano, mais comum no outono e inverno e nas mulheres
Melancólica: incapacidade completa de sentir alegria, felicidade ou prazer; sentimento de culpa; insônia; diminuição de apetite; perda de peso; lentidão ou agitação psicomotora
Distimia: é crônico. O quadro é semelhante ao da depressão, porém os sintomas são menos intensos e a duração é de pelo menos 2 anos. Letargia, inércia, dificuldade de concentração, sentimentos de inadequação e baixa autoestima
Atípica: aumento de apetite, ganho de peso, aumento de sono, sensação de perda de força, sensibilidade extrema
Se você, neste exato momento, sofre de algum dos sintomas graves acima, procure um médico ou especialista, para constatar cientificamente o que está sentindo e vivenciando.
Não fique falando por aí que está com depressão, como muitas mulheres vêm fazendo porque isso pode prejudicar ainda mais as conexões cerebrais que deveriam ser usadas para te fortalecer e não para te derrubar.
Lembre-se que a cura sempre está dentro de você, porque você tem que buscar a sua felicidade interior primeiro e, o resto te ajuda em troca.