Depois de voltar do Canadá decidi, definitivamente, deixar a casa de meus pais. Já tinha 27 anos e queria me virar sozinha.
Por motivo de força maior, acabei indo morar com meu irmão mais velho num confortável apartamento da cidade. Recém-formada, tornei-me autônoma e tudo ia bem até perceber que com um relacionamento novo meu irmão ia se casar novamente. Então, tomei coragem e resolvi morar sozinha. Só que um ano depois fiquei sem trabalho e com contas para pagar.
Eu estava fazendo a minha parte. Formada em administração pública, estudava dia e noite e tinha passado num concurso em primeiro lugar, mas não era chamada.
Chegou um dia em que o dinheiro acabou, e eu não tinha uma xícara de arroz em casa. Pensei: “Puxa e agora? Será que terei que voltar para a casa dos meus pais? Pedir ajuda aos meus irmãos?”.
Naquela tarde, depois de fazer tudo o que eu podia e pegar uma xícara de arroz escondida da casa da minha mãe, eu simplesmente me ajoelhei no chão da cozinha e orei fervorosamente:
“Deus, e agora? Preciso da sua ajuda! Não gostaria de voltar a depender de outras pessoas para sobreviver! Por favor, ajude-me!”.
No dia seguinte, ligaram-me do RH sobre o concurso que eu tinha passado. Imediatamente, eu me dirigi ao órgão público e a primeira coisa que recebi foi um vale alimentação.
Esse foi apenas um pequeno exemplo de como podemos ser amparados pela Providência Divina, Deus ou Natureza, mas para isso eu preciso fazer a minha parte.
E você, já passou por algo parecido?
Gratidão, grande abraço!
Simoni Venturini
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