A correspondente da Globo na Europa, Ilze Scamparini, teve seu histórico exposto por um ex-diretor de jornalismo da EPTV, afiliada da emissora em São Paulo.
Reconhecida como uma das principais jornalistas do canal, ela já teria gerado conflitos ao lutar intensamente pelas pautas que desejava produzir.
Oliveira Andrade, o responsável pela declaração, falou sobre sua experiência na liderança do jornalismo em uma entrevista ao canal Futeboteco. Ele destacou a competição acirrada no ambiente: “A televisão mexe muito com a vaidade das pessoas. É um negócio difícil até de explicar“, afirmou.
Sobre Ilze Scamparini, Andrade mencionou que as atitudes dela frequentemente causavam estresse:
Ela brigava sempre pelas melhores pautas. Fazia o ambiente ficar muito pesado e teve uma hora que eu não estava mais aguentando.
Devido a isso, a jornalista passou duas semanas no Rio de Janeiro antes de ser promovida definitivamente.
Liguei para o chefe de reportagem no Rio, que era meu amigo, e perguntei se ele não queria puxar a Ilze por uns 15 dias para ela aprimorar o trabalho. Ela ficou 15 dias no Rio e, quando voltou, houve um desfalque na Globo lá e me pediram para mandar ela de vez explicou.
Durante a conversa, Oliveira Andrade também comentou sobre seu papel no sucesso de Ilze na Globo: “Ela deve isso a mim. Ela deve a carreira brilhante dela, porque hoje ela é correspondente na Europa, faz um bom trabalho e é muito querida lá. Não tenho nada contra, não“.
Ilze Scamparini se mudou para o Rio de Janeiro em 1984, quando foi oficialmente contratada pela Globo, deixando a afiliada. Sua carreira internacional como correspondente começou em 1999, quando se transferiu para Roma, na Itália, onde cobre matérias sobre política, cultura e comportamento italiano, além de eventos no Vaticano.