Graças à menor emissão de poluentes, a camada de ozônio sobre o planeta está se recuperando, mudando as condições climáticas na Antártica e em vários países.
E meio ao surto do novo coronavírus, essa pandemia que tem literalmente paralisado cidades no mundo todo, uma excelente notícia ligada ao meio ambiente dá sinal de esperança para quem torce pela recuperação integral do nosso planeta.
Um recente estudo apontou que a camada de ozônio está se recuperando, resultando em melhor circulação dos ventos por todo o planeta, em especial no Hemisfério Sul, sobre a Antártica. Com os ventos circulando normalmente, está havendo menos concentração de calor no continente antártico, favorecendo a vida de milhares de animais e a preservação das geleiras.
Conforme um estudo publicado recentemente pela revista Nature, essas mudanças parecem estar associadas ao Protocolo de Montreal, firmado por diversos países ainda em 1987.
O protocolo estabeleceu uma série de medidas para barrar a produção de poluentes que formam os buracos na camada de ozônio, a qual protege o nosso planeta.
Entre eles estão compostos químicos presentes no combustível queimado pelos veículos, nas geladeiras, aerossóis e indústrias. Contudo, desde a proibição da produção dos gases, a atmosfera passou a se recuperar, mudando até mesmo a circulação dos ventos.
Essa mudança climática, inclusive, será benéfica não só para o continente antártico, mas para várias regiões do globo, como o Brasil, onde o esgotamento de ozônio causava chuva acima da média esperada, resultando em catástrofes nas cidades; a Patagônia (Argentina), com mais chuva e menos raios ultravioletas, causadores de câncer de pele; e a Austrália, onde se devem registrar menos períodos de seca.
O que o levantamento apontou é que o Protocolo de Montreal, acordo firmado por 150 países, com destaque para China e Índia, está trazendo excelentes resultados. A iniciativa pode servir de exemplo para países que ainda não são favoráveis a metas de redução na emissão de poluentes.
Com o mundo em quarentena provocada pela pandemia, a queima de resíduos poluentes também tem se reduzido gradativamente, o que é melhor ainda! Contudo, apesar de o estudo merecer celebração, ainda há muito o que se fazer.
É importante ressaltar que, diariamente, toneladas de lixo e gases que destroem a camada de ozônio continuam sendo lançadas na atmosfera, em grande parte, pelas indústrias dos países de primeiro mundo, mas cada um de nós também é responsável por essa poluição. Afinal, também usamos veículos, não descartamos corretamente todo o lixo produzido nas cidades, e tudo isso tem um efeito direto no meio ambiente.
Se cada um de nós mudar os próprios hábitos de consumo, a Terra poderá continuar se restabelecendo e se tornará mais saudável para todos nós.
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