Somos ensinados desde pequenos que o dinheiro não é apenas necessário para viver em sociedade, mas também é crucial para um sentido estável de felicidade. A mídia retrata que um excesso de dinheiro, sem dúvida, leva a plenitude. Conforme a maioria das pessoas envelhece e revê preconceitos com as suas próprias experiências de vida, percebe que isso não é verdade. Uma pessoa só precisa ter os confortos básicos, tais como abrigo, alimentação, educação e cuidados de saúde.
Um grande exemplo é a forma como os ganhadores de loteria, não importa o quão excelente sejam seus ganhos, não relatam aumento de felicidade, passado o entusiasmo inicial. Na verdade, alguns deles ainda relatam que se tornaram mais infelizes. O dinheiro é como a medicina, é apenas uma coisa boa quando você precisa dele. Mas uma vez que você é “saudável”, é desnecessário e contraproducente. Alguns medicamentos têm efeitos prejudiciais quando aplicados a um paciente saudável.
A vida é sobre experiências. Enquanto o dinheiro pode proporcionar possibilidades mais variadas e, possivelmente, exóticas, não há garantia de que a experiência vai valer a pena.
Se você considerar quão duro as pessoas têm que trabalhar para ganharem as riquezas tão imaginadas por todos, os sacrifícios e tempo limitado que têm para desfrutar de sua riqueza, realmente vale a pena?
Uma vez, perguntaram a Dalai Lama o que mais o surpreendia sobre as pessoas, a sua resposta foi de ouro:
- Comportamento: O que significa quando um homem te olha de canto: ele está apaixonado por você ou há outra explicação?
“O homem é o ser que mais me surpreende sobre a humanidade. Porque ele sacrifica sua saúde, a fim de ganhar dinheiro. Em seguida, sacrifica o dinheiro para recuperar sua saúde. E então, está tão preocupado com o futuro que não desfruta o presente; o resultado é que ele não vive no presente ou no futuro; ele vive como se nunca fosse morrer, e depois morre sem nunca ter realmente vivido.”
A perseguição da riqueza excessiva, nos priva de recursos insubstituíveis, como o tempo que poderíamos passar com pessoas que realmente valem a pena. Nada pode substituir aqueles momentos perdidos. Se vivemos para a riqueza, vivemos tentando apenas sobreviver. A incapacidade de deixar ir é uma das práticas mais prejudiciais as quais alguém pode comprometer-se.
Conforme ganhamos mais, queremos mais.
A Universidade de Princeton fez um estudo que envolveu 450.000 pessoas. O estudo buscava encontrar em que ponto o dinheiro para de contribuir para a felicidade geral.
Os pesquisadores dividiram a ideia de felicidade em duas categorias. Uma das categorias foi o humor diário, sujeito a mudar rapidamente, dias bons e dias ruins.
A outra categoria foi a satisfação mais profunda com a sua vida, também conhecida como o profundo sentimento de contentamento que ajuda a salvar a nossa sanidade naqueles dias ruins. Eles descobriram que, depois de 75.000 dólares por ano, não houve aumento na categoria de felicidade.
Aproveite o que você tem enquanto ainda o tem. Não deixe que a mídia estimule a sua ambição de uma forma terrível. Deixe seus amigos mais íntimos e familiares serem seus tesouros, porque eles são os únicos tesouros verdadeiros e insubstituíveis que existem.
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Traduzido pela equipe de O Segredo – Fonte: The Spiritscience