Já se passaram dois anos desde que eu terminei com ela. Eu tive que deixá-la ir. Ela era bonita, ela foi incrível, ela foi gentil, ela era linda. Em poucas palavras, ela era tudo o que um cara poderia pedir. Talvez por isso eu tive que deixá-la ir. Eu não era nada, comparado a ela.
Um cara inútil como eu não merecia uma menina como ela. Ela foi meu primeiro amor. Ela era a única pessoa que eu considerava como melhor amigo. Ela me fez acreditar no amor. Eu a amava mais do que poderia imaginar amar alguém. Talvez eu ainda a ame.
Já faz dois anos! Por que não consigo esquecê-la? Por que não posso deixá-la ir e seguir em frente? Eu nunca tive a coragem de fazê-lo. Então pensei que seria melhor voltar para ela. Decidi ligar para ela anonimamente e perguntar como ela estava, e também se tinha um namorado.
Ela atendeu e perguntou: “quem?” Assim que essas palavras bateram no meu tímpano, Deus! Meus olhos já estavam em lágrimas. O que eu deveria dizer agora? A menina que passou noites falando comigo está me perguntando quem eu sou. Eu respondi: “Sou eu”. Houve um silêncio completo. Ela sabia quem era. Depois disso, tivemos uma pequena conversa desconfortável sobre nossas vidas atuais. Sua vida ainda era impressionante, enquanto eu levava uma vida tranquila e solitária.
Quando eu perguntei se ela tinha um namorado, ela hesitou em dizer, mas depois de um pouco de persuasão, ela disse, “Sim”. Eu não disse nada. Eu não podia dizer nada. Quebrou meu coração já despedaçado em mais um milhão de pedaços. Era isso. Essa foi a nossa última conversa.
Se eu for vê-la novamente, vai ser outra decepcionante tentativa de esquecê-la pela última vez. Não há última vez agora. Já se foi.
Talvez eu nunca consiga esquecê-la. Estou com medo de ver seu rosto novamente. Estou com medo de nunca ser capaz de esquecê-la. Estou com medo de ver aqueles lábios que eu beijei sendo beijados por outra pessoa. Alguém muito melhor do que eu. Porque isso é o que ela merece. Alguém melhor.
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Traduzido pela equipe de O Segredo – Fonte: Thought Catalog