Saber e poder crescer através dos relacionamentos que permeiam as seletividades, é tarefa que não deve nos eximir do autocuidado que todos nós devemos ter ao adentrarmos em terrenos que se avizinham a nós.
Todavia, é fundamental que possamos saber somar e aprender com universos paralelos ao nosso.
Todo e qualquer relacionamento deve servir para que possamos evoluir, deve existir um espaço onde seja possível respirar com liberdade e tranquilidade.
Os relacionamentos que experimentamos servem para que possamos, sobretudo, crescer através deles e de suas experimentações cotidianas.
Sempre que possível, procure se engajar a alguém que lhe permita experimentar sensações novas e diferenciadas.
Não se permita permanecer estacionário, precisamos aprender com o outro, com aquilo que ele poderá nos acrescentar na bagagem dessa grande viagem que é a vida.
Um relacionamento deve ser distinto de quaisquer tipos de insuficiências, mas sabemos que haverá muitas, haverá muitas brechas a ser costuradas com fios de cetim, para que o tecido do amor e do envolvimento não se rompam, nem se corrompam com facilidade.
Quando existir, e existirão as falhas; convém que saibamos alinhavar com ternura, os laços que nos unem ao nosso companheiro ou companheira de jornada.
Mas refiro-me também a qualquer tipo de relacionamento, não devemos colocar as nossas carências para tapar buracos que nós mesmos, um dia, cavamos.
Deepak Chopra diz que o que a maioria de nós leva para o relacionamento não é a plenitude, mas a carência. Para ele, a carência implica uma ausência dentro de si. Ele nos diz que a carência é uma força poderosa, e que também é capaz de criar ilusões poderosas. Ele fala que ninguém pode realmente entrar dentro de nós e substituir a peça que nos falta.
Quando estamos nos relacionando, às vezes, nós nos esquecemos de que estamos compartilhando algo com o outro, e que esse outro é feito da mesma finitude que nos compõe.
Falta-nos perceber um pouco mais acerca da realidade, para nos certificar de que o outro também possui limitações, e que, como nós, também possui estrutura que muitas vezes se compõe do artefato da fragilidade que nos compõe pedaço por pedaço, tornando-nos mesmo que aos trancos e barrancos, indivíduos inteiros e que lutam por sua individualidade.
Por isso, jamais corrompa a sua, é importante que você preserve o seu espaço, que saiba impor os seus limites e as suas limitações, delimitando a atmosfera que subdivide a permeabilidade que unifica dois indivíduos, bem como também, um grupo de pessoas com as quais convivemos.
Saiba determinar esses espaços, buscando, delicadamente, impor as condições essenciais para que a sua autopreservação permaneça intocada e, acima de tudo, respeitada.
Saiba fazer das diferenças, um aprendizado, pois se o que almejamos for um relacionamento raso, onde somente a equivalência de aptidões impera, não existindo nada que possamos aprender com o outro, através das diferenças; saibamos que não poderemos absorver nada de realmente útil e que se aproveite para que possamos nos banhar do solzinho que nos acalenta, ao invés de, sofridamente, queimar-nos.
Relacionamentos tóxicos queimam, ferem e agridem, mas saber lidar com as diferenças do outro, é crescer com os aprendizados que chegam, enfeitando o brilho dos verões que sempre virão nos saudar, alegremente.
“São coisas em comum que fazem relacionamentos agradáveis, mas são as pequenas diferenças que os tornam interessantes.” – Todd Ruthman
É trivial procurarmos alguém muito parecido conosco para nos relacionar, e isso não deve ser invalidado, existe importância e funcionalidade nisso, mas poder nos relacionar com alguém diferente, que seja de preferência mais evoluído do que nós, fará com que passos progressistas sejam dados, fazendo-nos caminhar inúmeros anos luz adiante.
Com isso, nós nos distanciamos da rotina costumeira a qual estávamos tão acostumados.
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Ao trazer para perto de nós, pessoas ricas, com as quais poderemos nos tornar pessoas melhores, certamente isso nos fará caminhar e dar os passos certos rumo à grande jornada que todos nós devemos estar preparados para ofertar e vivenciar, hoje, amanhã e sempre.
Progridamos!
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