A mulher sentiu-se ofendida com a maneira como foi tratada pela companhia aérea. Entenda!
A escolha de roupas é algo bastante pessoal, mas algumas vezes causa bastante polêmica, especialmente em ambientes específicos, onde estamos em contato com outras pessoas com pensamentos e comportamentos diferentes do nosso.
Muitas empresas possuem códigos de vestimenta, que orientam os seus clientes sobre a melhor maneira de se vestir, evitando qualquer tipo de problema. No entanto, muitas vezes, a comunicação precisa ser feita pessoalmente, e os funcionários das empresas podem lidar de maneira rígida com os clientes, levando a polêmicas.
Segundo informações do Insider, há alguns meses, uma modelo e fisiculturista turca chamada Deniz Saypinar disse que foi impedida de embarcar em um voo de uma companhia aérea dos Estados Unidos porque o seu shorts era muito curto.
Saypinar, de 26 anos, estava indo do Aeroporto Internacional de Dallas-Fort Worth para Miami, para participar da Miami Swim Week, um show anual de modelos. Nos stories do seu perfil no Instagram, onde conta com mais de 1 milhão de seguidores, a fisiculturista contou que foi maltratada pela empresa.
![Fisiculturista é impedida de embarcar em viagem porque sua roupa “ofenderia famílias”](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2021/08/2fisiculturista-e-impedida-de-embarcar-em-viagem-porque-sua-roupa-ofenderia-familias-286x400.jpg)
O “The Independent” apurou que Saypinar disse que a equipe da companhia não a levou para o avião, informando que ela estava “nua” e que sua roupa “ofenderia outras famílias”. A modelo compartilhou uma foto da roupa que usava: um sutiã esportivo e um short jeans.
Segundo a mulher, a única coisa “traumática e ofensiva” foi o tratamento que recebeu da empresa, e não o short jeans e o top curto que usava. Muitos a apoiaram e defenderam o seu direito de se vestir livremente, mas outros a criticaram, concordando que suas roupas não eram apropriadas para uma viagem de avião.
Saypinar contou que chegou a receber mensagens de ódio por conta do episódio e respondeu a elas que deveriam “lidar com seus problemas internos” e permitir que as pessoas vivam como quiserem.
Um porta-voz da companhia aérea se pronunciou dizendo que a empresa “negou o embarque de um cliente” e acrescentou que, “conforme declarado nas condições de transporte, todos os clientes devem se vestir adequadamente, e roupas ofensivas não são permitidas a bordo”.
A situação despertou a indignação de muitas pessoas, mas não foi a primeira vez que algo similar aconteceu. Como já contamos anteriormente por aqui, uma jovem foi forçada por uma companhia aérea a vestir uma blusa larga durante um voo porque seu decote foi considerado “obsceno e ofensivo”.
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