Como é a qualidade de energia (ânimo, afeto, humor) atenção e estima que você disponibiliza para as pessoas que estão ao seu redor?
E você, recebe esses elementos das pessoas que estão ao seu lado? Essas duas situações estão equilibradas em sua vida?
Ou, é mais ou menos como uma balança: de um lado tem peso e do outro não tem nada!?
A palavra poder segundo o dicionário pode dar a ideia de permissão, possibilidade, autoridade, força, posse, soberania ou influência para realizar algo.
Avalie que as situações que foram citadas possuem uma relação direta com a palavra (poder) simplesmente por demonstrar que se a sua “balança” está em desequilíbrio significa que o “poder” dentro de ti também está.
Isto é, você não tem controle dos seus sentimentos e nem é capaz de obter qualquer manifestação espontânea de sentimentos e sensações de terceiros.
Sentimentos retratam todos os tipos de sensações e impressões que ocorrem nos variados contextos de inter-relações que vivenciamos.
Mas, qual o motivo de nossa “balança” ficar desequilibrada, o primeiro fator tem a ver com o temperamento do indivíduo, dois exemplos básicos (mas, não são os únicos) o fator introversão e o fator extroversão.
Introversão: energia psíquica (todo o conjunto de sensações, sentimentos e pensamentos) fica interiorizada na pessoa, ela expressa apenas uma pequena parcela dessa energia; a maior parte fica com ela.
Extroversão: grande parte da energia psíquica do indivíduo é “dissolvida” no ambiente em que ele se encontra, a outra parte fica escondida para ele mesmo, existe quase um “receio” em expor para si todos os conteúdos que estão em sua consciência.
Acredito que ficou claro que indivíduos introvertidos doam menos do que recebem, e indivíduos extrovertidos doam mais do que recebem, claro que isso não é regra absoluta, pois, em análises aprofundadas são avaliados inúmeros aspectos.
O segundo fator que desequilibra seu “poder” é a falta de foco no momento presente, isso gera dispersão, que pode vir de inúmeras variáveis, alguns exemplos: pensamentos repetitivos, preocupação, angústia, medo, confusão mental, uso excessivo de aparelhos eletrônicos e mídias sociais, vícios em geral, falta de atividades regeneradoras, cansaço físico e mental.
Outro sério fator que envolve a perda de “poder” tem a ver com um inimigo silencioso, e considerado inofensivo, conhecido como preguiça, apatia, comodismo.
Essa questão é bem ampla, mas, basta compreender que, muitas vezes, o comodismo, preguiça e prostração geram algo muito mais grave: a frustração.
Parece simples entender que apenas três itens (existem outros, citei apenas três para ilustrar) tão inocentes aos olhos do nosso cotidiano, tornem-se tão nocivos, a médio e longo prazo, para todas as nossas relações.
Indivíduos sem foco, sem afetividade, e sem ânimo, não atingem objetivos de uma forma natural (tudo se torna maçante) não conseguem obter, nem oferecem uma real afetuosidade para as pessoas que estão ao seu redor.
Tornam-se pessoas incompletas, ou seja, sentem falta de algo que não sabem ao certo o que é, e, infelizmente, isso reflete em conflitos de relacionamentos, seja no campo social, profissional, afetivo, familiar, o próprio indivíduo não reconhece o que quer, não reconhece seus sentimentos.
Depois de conseguir visualizar esses conflitos no seu dia a dia, você pode solucionar a questão, mas, se essas questões se tornaram tão amplas a ponto de gerar perda de controle e profunda angústia, é necessário buscar apoio profissional.
Caso contrário, apenas com a percepção da situação já é possível elaborar outras formas de agir, de pensar e de sentir, e assim criar mudanças benéficas em sua rotina.
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