Alyssa agiu rapidamente para salvar a pequena menina em meio a extremo nervosismo. O tempo todo ela dizia para a mãe da criança “apenas respirar”.
Agir em situação extrema exige sangue frio e sabedoria para conduzir tudo de forma prática. Ninguém sabe como lidar sob pressão extrema até o momento em que precisa, e não são todas as pessoas que conseguem atuar como personalidades inabaláveis, algumas choram, outras gritam e se desesperam.
No Dia das Mães, uma triste situação colocou todo o treinamento da policial Alyssa Vogel à prova. Um homem disparou uma arma de fogo na Times Square, uma área de confluência de duas grandes avenidas de Nova Iorque (EUA), na região central de Manhattan. O lugar é frequentado por muitos turistas e marca a junção da Broadway com a Sétima Avenida, e todos os prédios são obrigados a instalar letreiros luminosos para propaganda.
A ação de Alyssa foi registrada em um momento caótico, em que corria com uma menina de apenas 4 anos, atingida na perna por uma bala perdida.
Ela precisou agir rapidamente, pegando a criança no colo e correndo para longe do perigo, em direção a uma ambulância, onde a pequena receberia atendimento médico imediatamente.
A oficial é vista embalando a menina e correndo de forma muito ágil, procurando um lugar seguro. Ela dizia o tempo todo à mãe para respirar, e tentava o tempo todo se colocar no lugar daquela mulher, que viu sua filha ser baleada. Alyssa tem um bebê e acredita que grande parte da sua reação foi movida pela sensação de imaginar-se na mesma situação.
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Segundo reportagem do New York Post, a policial ainda elogiou muito a pequena criança, que foi extremamente corajosa, enfrentando a situação sem chorar. Segundo Alyssa, o único momento em que a menina chorou foi quando os profissionais precisaram fazer um torniquete em sua perna, um processo doloroso, necessário para interromper o fluxo sanguíneo em alguma região do corpo para evitar hemorragia.
A polícia de Nova Iorque continua procurando o suspeito, que atingiu três pessoas: a menina e uma mulher de 23 anos, ambas baleadas na perna, e um homem de 43 anos, no pé. O ataque resultou de violenta disputa de rua na Times Square.
This what the fuck we do. This is who the fuck we are. This is why I defend the badge & I will until the day I die. We do this job, not for those who hate us, but to protect the innocent. We don’t want accolades or special treatment We want to be appreciated #DEFENDTHEPOLICE 💙🖤 pic.twitter.com/Czj2ELO0rh
— Angel L Maysonet🇵🇷🇺🇸👮🏻♂️💙🖤 (@bigricanman) May 9, 2021
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Sakho Khadim, uma testemunha que prestou depoimento à polícia, disse que ouviu o som de dois tiros, em seguida viu uma criança ensanguentada e a policial agindo rapidamente para salvá-la. Segundo informações, a mãe estava em choque e se desesperou bastante com o ocorrido, reação comum a quem sofreu um trauma muito forte.
As três vítimas foram atendidas no local e levadas posteriormente ao Hospital Bellevue, a alguns quilômetros de distância do epicentro do tiroteio.
A polícia informou que as vítimas não se conhecem, foram apenas telespectadores inocentes de uma disputa que envolveu de duas a quatro pessoas, em que, pelo menos, uma sacou a arma.
Como tudo aconteceu em um dos lugares mais movimentados da cidade, o público imediatamente buscou cobertura e algum tipo de bloqueio. Logo em seguida, percebendo a gravidade da situação, a polícia ordenou que as pessoas deixassem o lugar imediatamente, esvaziando a “Encruzilhada do Mundo” para que apenas policiais fardados permanecessem no local.
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Em sua conta oficial do Twitter, a polícia divulgou que, por causa de uma investigação policial, as pessoas deveriam evitar a Sétima e a 44ª Avenidas, em Manhattan. Sandy Espinoza, um turista, explica que, naquele momento, o pânico tomou conta de todos e o som dos tiros fez com que grande massa de pessoas debandasse em busca de abrigo.
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