Quer uma má notícia? A inveja continuará existindo dentro e fora de nós sempre, pois faz parte da nossa natureza.
Quer uma boa notícia? Você pode direcioná-la de forma positiva na vida.
A inveja acontece quando me incomodo com a conquista ou crescimento do outro.
Mas ela não precisa ser uma emoção ruim, depende de como eu reajo à situação e qual caminho traço para superar.
Veja essa história:
Era uma vez uma cobra que perseguia um vagalume que nada mais fazia do que simplesmente brilhar. Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir. Ele fugiu um dia, dois dias, mais outro e nada.
No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra:
– Posso fazer três perguntas?
– Pode. Não costumo fazer esse precedente para ninguém, mas já que vou te devorar, pode perguntar.
– Pertenço a sua cadeia alimentar?
– Não.
– Te fiz alguma coisa?
– Não.
– Então por que você quer me comer?
– PORQUE NÃO SUPORTO VER VOCÊ BRILHAR!
Essa história parece familiar?
Infelizmente, apesar de toda a conscientização quanto ao mal que as emoções negativas causam ao nosso organismo, quando não são bem direcionadas, ainda existem pessoas que se preocupam mais em comparar situações, em vigiar como o outro está, o que o outro tem…
Esse tipo de comportamento não leva a nada, a pessoa perde completamente a inteligência emocional e o foco para perseguir seus sonhos e, na maioria das vezes, fica engessada, reclamando do que não consegue alcançar, do que os outros tem e ela não… E, a vida passa…
A inveja “boa” é ver alguém conquistar algo que gostaríamos de ter ou de ser e isso servir de incentivo para procurarmos formas de atingir também essa meta.
A inveja “ruim” é ficarmos criticando quem consegue o que quer, quem alcança seus ideais e seus sonhos.
Por exemplo, perceba esta fala: Nossa, fulano tinha muito menos dinheiro que nós e olhe lá, agora está com um baita de um carrão! O que acontece nessa situação? A pessoa está jogando fora energia mental que pode ser canalizada para planejar ações concretas para alcançar a meta que quer, para ser realizada e feliz.
De forma geral as pessoas não se dão conta de quanto esse comportamento é danoso, podendo adoecer os dois, tanto quem fica com inveja, muitas vezes tentando viver a vida alheia, quanto para quem é alvo dessa inveja. E não estou falando de energia, mau-olhado… Estou falando de comportamentos destrutivos, que danificam os ambientes, que fazem com que as relações sejam ruins, afetando negativamente todos os envolvidos.
A inveja faz parte de nós quando estamos com a autoestima baixa, com falta de amor próprio, com um vazio existencial. Tanto quando sentimos inveja, quanto quando nos incomodamos por ser alvo da inveja dos outros, pois quando nos sentimos afetados pela inveja do outro, carregamos a mesma insegurança e falta de autoestima de quem sente inveja.
Quando estamos seguros, com a autoestima adequada, realizados, a inveja alheia não incomoda.
Que tal seguir esta história do livro de Jack Canfield “Os Princípios do Sucesso”: pratique a regra dos cinco. Ele conta que, na época da publicação do livro Histórias para Aquecer o Coração, foi com seu sócio Mark Victor Hansen buscar todo o tipo de alternativa, de orientações de escritores bem-sucedidos para que o livro se tornasse Best Seller.
As informações foram tantas que ficaram perdidos com tantos caminhos. Cita que então, procuraram um professor, Ron Scolastico que disse: “Se vocês derem cinco machadadas todos os dias em uma árvore, não importa o tamanho da árvore – um dia ela cairá.” Eles chamaram esse conceito da Regra dos Cinco e começaram a aplicar. Eles fizeram então cinco atividades por dia, durante dois anos e alcançaram o êxito: foi considerado o fenômeno editorial da década, o livro vendeu mais de oito milhões de exemplares em 39 idiomas.
Então o que acha?
Vale a pena traçar cinco ações diárias para alcançar o que você quer?
Ao invés de fixar no que não tem, corra atrás do que tem!
Excelente mudança e grande abraço!
Isabel