Por conta da pandemia, jovem decide deixar a vida na Grande São Paulo e voltar para sua cidade e construir a própria casa, desde a fundação.
Algumas pessoas desconhecem a força e a potência femininas, até que se deparam com uma mulher que sonha grande e batalha para conquistar seus sonhos. Durante muito tempo, as mulheres foram colocadas numa posição de inferioridade, precisavam pedir permissão para tudo o que desejavam fazer, precisavam obedecer aos homens e sempre agir com feminilidade, fazendo apenas “coisas de mulher”.
Mas o tempo foi passando, elas nunca deixaram de se impor, lutaram para conquistar seus espaços e hoje, mesmo que ainda exista muita discrepância, podemos já colher alguns frutos da luta delas. As mulheres mostram diariamente que são capazes de fazer o que bem entender, demonstram força e inteligência, podendo ocupar os mais diversos lugares da sociedade.
Tamara Rocha, de apenas 23 anos, é uma dessas mulheres.
No começo de 2020, ela decidiu colocar em prática o sonho de construir, com as próprias mãos, sua casa. Parece loucura para qualquer um que não entenda como preparar o concreto, mas é exatamente isso que a jovem queria!
Antes de começar seu projeto, Tamara cursava Rádio e TV na Grande São Paulo, mas precisou voltar para Botucatu, no interior do estado, logo que a pandemia estourou no Brasil. A crise sanitária fez com que ela perdesse o emprego rapidamente, deixando-a sem outra opção, a não ser retornar à sua cidade.
Assim que retornou, Tamara foi acolhida pela mãe, que trabalha como cabeleireira, e pelo padrasto, que é carteiro em Botucatu. Logo a jovem percebeu que aquela era a cidade em que gostaria de ficar, desistindo da ideia de morar na capital, mas teria um lugar para morar, sem ficar ocupando a casa da mãe.
Como a pandemia ainda dificultava o retorno ao mercado, o custo financeiro de ter a própria casa fez com que ela tivesse a ideia de construir com as próprias mãos o local onde ia morar. Com ajuda de toda a família, Tamara começou a construir seu lar, desde a fundação, num terreno próprio, no Jardim Itamarati, em junho de 2020.

Ela conta que não sabia como construir uma casa, por isso precisou dedicar bastante tempo para ter as noções básicas. Aprendeu muita coisa sozinha, assistiu a vídeos no YouTube e outras várias coisas seu padrasto fez questão de lhe ensinar.
Não há um dia em que ela não bata massa de cimento, peneire areia, abra espaço para o encanamento e compre mais materiais para concluir seu grande sonho. Nos finais de semana, a família ajuda com força total, fazendo com que a casa própria fique cada vez mais perto de ser habitada.
Tamara explica que o que torna a casa especial é o fato de possuir as mãos dela e de seus familiares em todos os componentes. Nos tijolos, nas vigas e nos pregos, tudo possui energia dela e de seus parentes.
A jovem acredita que a força feminina tenha de se aventurar em todas as atividades, mesmo que o trabalho pareça bruto ou pesado demais, pois ela garante que é possível, sim, realizar-se.
A garota aguarda ansiosamente a conclusão de seu grande projeto e afirma que todo esse processo mostrou que, independentemente do tempo que levar, ela é capaz de realizar tudo o que desejar!
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