A atriz compartilhou sobre o período complicado que enfrentou após a perda da mãe. Confira!
Para muitos de nós, as mães são uma das pessoas mais importantes. Quando somos criados por elas com amor, atenção e responsabilidade emocional, construímos um vínculo saudável e poderoso, que nos orienta pela vida e nos ajuda a formar o nosso caráter.
As mães que marcam seus filhos estão ao seu lado em todos os momentos, não definem limites quando se trata de apoiá-los e estão prontas para defendê-los de qualquer mal.
Para todos que tiveram relacionamentos como esse com suas mães, o momento da despedida nunca é fácil. Dizer “adeus” a essas pessoas que sempre estiveram ao nosso lado, e saber que não poderemos mais contar com suas palavras de conforto e gestos de amor abala o nosso interior e pode trazer consequências emocionais pesadas para nossas vidas.
Não é incomum ouvirmos de pessoas próximas às mães que enfrentaram períodos de tristeza profunda, depressão e reclusão após sua partida, e todos nós estamos suscetíveis a essa experiência. Em 2019, em participação no programa Amigos, Sons e Palavras, comandado por Gilberto Gil, a atriz Lilia Cabral compartilhou sua experiência com a morte da mãe e como isso afetou sua saúde.
Na época em que a mãe faleceu, Lilia contou que não sabia qual a melhor maneira de processar aquela perda. Segundo a atriz, a sensação foi como se dissesse a si mesma: “E agora? O que faço com este sentimento todo?” Em seguida, começou a sensação de taquicardia, a angústia, os pensamentos, a necessidade de externalizar tudo que estava em seu interior, embora não soubesse para quem.
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Em decorrência dessa experiência de perda, a atriz chegou a enfrentar a síndrome do pânico, que é caracterizada por períodos de ansiedade intensa, podendo ser acompanhada de outros sintomas, como suor, boca seca, perda do foco visual, entre outros.
Na época em que Lilia viveu essa realidade, as pessoas sabiam pouco sobre a doença, que nem mesmo era detectável. De acordo com a própria atriz, os episódios traziam “uma angústia muito forte”. Ela ainda explicou que o coração batia aceleradamente, acrescentando que uma vez que se tem a doença, ela “fica para sempre”. Mesmo atualmente não sofrendo mais com a condição, ela declarou que ainda se lembra da sensação.
Se estiver passando por crises de depressão e precisar de ajuda, não hesite em discar 188. Este é o número da parceria entre o Centro de Valorização da Vida com o Ministério da Saúde. A ligação é gratuita.
Também é possível encontrar atendimento no endereço eletrônico: www.cvv.org.br para chat, Skype, e-mail e mais informações. Para contatar o SAMU, disque 192. Atendimentos também são realizados nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Pronto-Socorro e Hospitais.