Laurie Jade Woodruff, uma britânica de 30 anos, compartilhou sua angustiante experiência de perda do seu bebê com apenas 3 meses de idade em um relato ao The Sun.
Laurie sempre desejou ser mãe e, aos 25 anos, estava radiante com a gravidez. Durante o período gestacional, ela realizou exames regulares, adotou uma alimentação saudável e se exercitou até as 38 semanas. No entanto, durante um exame, descobriu que seu bebê não estava crescendo adequadamente e era pequeno para a idade gestacional. Isso a levou a uma cesariana de emergência no Jessops Hospital, em Sheffield, Inglaterra, onde seu filho Arthur nasceu em 6 de janeiro de 2015, pesando apenas 1 kg.
Ainda que pequeno, Arthur estava saudável, e mãe e filho foram liberados do hospital após cinco dias. Laurie se esforçou para amamentar, embora tenha enfrentado dificuldades. Apesar disso, seu filho parecia feliz e saudável, embora tenha havido uma diminuição de peso. Laurie se recorda de como Arthur era um menino tranquilo, que adorava estar aconchegado com ela na cama, embora hoje ela reconheça que talvez devesse ter evitado essa prática.
Em 26 de fevereiro de 2015, Laurie adormeceu na cama enquanto amamentava Arthur. Ao acordar, percebeu instantaneamente que algo estava errado. Seu filho estava sem respirar, gelado e havia sangue seco em seu nariz. Desesperada, ela chamou o pai de Arthur e uma ambulância, mas infelizmente seu filho foi declarado morto devido à síndrome da morte súbita infantil no Hospital Infantil de Sheffield.
Após a dolorosa perda, Laurie passou por um período de profunda angústia e raiva, não permitindo a si mesma o luto pela morte de Arthur. No entanto, gradualmente, ela começou a ser gentil consigo mesma e a superar a culpa pela morte do filho, entendendo que talvez ele tivesse uma vida curta.
Com o tempo, Laurie retomou sua carreira como astróloga, psíquica e psicoterapeuta. Em 11 de junho de 2017, ela deu à luz seu segundo filho, Henry, adotando uma abordagem diferente em relação à amamentação e ao sono seguro, evitando a prática de dormir com o bebê nos braços. Embora Henry seja diferente de Arthur em muitos aspectos, Laurie sente falta do filho mais velho constantemente e deseja conscientizar os pais sobre os perigos de dormir junto com os bebês.
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A história de Laurie serve como um lembrete trágico da síndrome da morte súbita infantil e ressalta a importância de criar um ambiente seguro durante o sono dos bebês. Ela compartilha sua história na esperança de que outros pais possam aprender com sua experiência e proteger a segurança e o bem-estar de seus filhos.
Apesar da dor da perda de seu filho, Laurie conseguiu encontrar forças para seguir em frente. Ela voltou a trabalhar e, com o tempo, engravidou de seu segundo filho, Henry, que nasceu saudável e feliz. Laurie adotou medidas de precaução adicionais, como oferecer mamadeira quando a amamentação se tornou difícil e garantir que Henry não dormisse em seus braços.
Atualmente, Henry tem 2 anos e é uma criança saudável. Ele sabe sobre seu irmão mais velho, Arthur, e acompanha Laurie em visitas ao túmulo. No entanto, a falta de Arthur é sentida constantemente pela família.
Laurie deseja compartilhar sua história para conscientizar outros pais sobre os perigos de dormir junto com os bebês. Embora ela não carregue mais a culpa pela morte de Arthur, ela espera que sua experiência possa ajudar a evitar a dor que ela sente e encorajar outros pais a adotarem medidas de sono seguro para seus filhos.
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A entrevista de Laurie Jade Woodruff foi concedida ao The Sun, e os créditos devem ser atribuídos a eles.