Apesar do diagnóstico devastador, Sam está determinada a sobreviver, e tem inspirado pessoas a se manterem fortes diante das dificuldades.
Receber um diagnóstico médico que confirma a presença de uma doença complexa deixa qualquer pessoa com medo. A incerteza da eficácia do tratamento faz com que a morte, aparentemente, esteja mais próxima, permitindo pensamentos tristes. Não existe um manual para aprender a lidar com a morte, muito menos com a doença, mas algumas pessoas usam esse momento de dor para ressignificar sua existência.
A escocesa Sam Gibson, de apenas 32 anos, recebeu um diagnóstico devastador no ano passado: ela tem um câncer cerebral em estágio terminal. Os médicos lhe deram, no máximo, três anos de vida. Mãe de duas crianças, a jovem Sam decidiu que a doença não a definiria, tampouco passaria seus dias com medo do que lhe pode acontecer no futuro.
Só de se imaginar longe da filha Amelia, de 4 anos, e Emily, 2, Sam sentiu profunda tristeza. Mas essa dor foi o que a fez prometer para si mesma que vai lutar todos os dias contra o tumor, ela sabe que precisa fazer isso pelas meninas. Claro que a aceitação é difícil e, em muitos momentos, sente-se completamente arrasada, deixando sair o choro guardando.
No ano passado, Sam teve sua primeira convulsão enquanto estava em casa, com a família. Deitada na cama, com a filha mais velha, ela acabou caindo; sua família chamou os paramédicos com rapidez.
Mesmo levada imediatamente para o Hospital Crosshouse, a causa da convulsão não foi identificada, e ela voltou à sua rotina. Depois de algumas semanas, a mãe sofreu outra convulsão enquanto segurava a cachorrinha da família.
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Quando a terceira convulsão aconteceu, os médicos decidiram marcar uma ressonância magnética, e em junho ela descobriu que tinha um tumor. Foi submetida a uma craniotomia no lobo frontal, segundo o jornal Daily Record, e os cirurgiões conseguiram remover 95% da massa. Todos os profissionais acreditavam que estavam diante de um tumor de crescimento lento (chamado oligodendroglioma), mas outros testes revelaram que aquele era, na verdade, um tipo incurável de câncer.
Eles lhe deram uma expectativa de vida de dois a três anos, mesmo assim Sam declarou que estava determinada a viver. A jovem tem se agarrado à ciência e à expectativa de novos ensaios e tratamentos. Além disso, seu marido encontrou informações que afirmam que, se o paciente passar cinco anos sem recorrência, não existem razões para não viver como qualquer outro indivíduo saudável.
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Sam explica que poderia ser atropelada a qualquer momento por um ônibus, por isso se recusa a passar pelo trauma de viver com medo, mesmo que seja bem difícil de aplicar essa estratégia na prática, mas ela reforça que está se esforçando muito. Foram 33 sessões de radioterapia depois da cirurgia, e agora faz quimioterapia oral, que vai se prolongar por 12 meses.
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Para se manter positiva, a mãe decidiu documentar sua jornada com câncer cerebral em uma página no Instagram, e costuma compartilhar mensagens inspiradoras, bem humoradas e cheias de esperança para seus seguidores.
A forma que encontraram de explicar para as filhas, ainda muito novas, sobre a doença, foi falando isso de forma aproximada. Recentemente, elas ganharam uma boneca careca, uma forma divertida que usam para abordar a doença.
Sam conta que nunca imaginou contar sobre isso em suas redes sociais, mas decidiu fazer dessa experiência uma forma de conscientização do público, sem tabus, para abordar as questões mais delicadas. Para ela, é um processo natural por que as pessoas precisam passar, de se despedir da vida antiga e aprender a viver a nova. Enfrentar a doença e não desistir, é assim que ela leva a vida, é assim que inspira as pessoas.
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Sam afirma que se recusa a aceitar o diagnóstico, ela pretende ser aquela que vai vencer as probabilidades! Mesmo sendo um momento delicado, a positividade é algo que pode ajudá-la a levar os dias de forma mais tranquila, porque nem tudo precisa necessariamente se tornar sombrio, já que a morte é o destino de todos os que estão vivos. Isso não significa que precisamos pensar nela todos os dias; devemos viver.
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