Depois de receber várias denúncias dos vizinhos, a mãe respondeu o processo causado por seu filho e a namorada.
Uma mulher chamada Kristin Morgan, de 41 anos, foi multada por cerca de 300 libras (R$ 1,7 mil) após seus vizinhos reclamarem com a polícia do “sexo barulhento”. O caso aconteceu em Llay, uma comunidade em Wrexham, no País de Gales, durante o isolamento social da pandemia, onde a família já tinha recebido reclamações várias vezes, pois o barulho incomodava a vizinhança, segundo o Metro.
Os barulhos altos vinham de dentro de um dos quartos da casa, onde a mãe culpou o seu filho e a namorada pelo incômodo. As relações aconteciam tanto nas primeiras horas do dia quanto tarde da noite, segundo informações dadas ao tribunal. Seus vizinhos constantemente reclamavam do barulho, que estava acontecendo durante todo o isolamento. Além dos pais do jovem, sua irmã adolescente também morava na propriedade.
A família já tinha recebido diversos avisos da comunidade, pois muitos estavam realmente chateados e desconfortáveis com a situação. Mesmo a comunidade reconhecendo o direito à vida sexual saudável, foi enviado algumas considerações para a família, por causa de suas paredes finas. Mesmo assim, nada mudou e o casal continuou transando de forma tão barulhenta, que todos escutavam. Além disso, a família também não respondeu às solicitações oficiais, e por não verem mudanças no comportamento, logo entraram em ação.
Tempo depois, a família foi chamada para uma audiência oficial, que resolveria os problemas dos vizinhos. Durante a audiência no tribunal, o filho do casal, Aled, de 23 anos, se desculpou e disse que a situação era um pesadelo para ele e que sua família não pretendia incomodar ninguém. Segundo relatos ao The Sun, um vizinho disse que no começo, parecia um filme pornô vindo do quarto do segundo andar, mas só depois perceberam que era realmente real.
Além dele, outros moradores também reclamaram repetidamente durante vários meses, pois o caso aconteceu durante o lockdown. Como todos estavam em suas casas 24 horas por dia, eles precisaram aguentar aquela situação desconfortável, mesmo dentro de suas próprias casas. Como nada mudou, eles resolveram esperar a decisão do tribunal para que o pesadelo finalmente acabasse.
De acordo com a promotora Louise Edwards, do Wrexham County Borough Council, disse que foi somente após uma festa na propriedade, em julho de 2020, que a autoridade tomou conhecimento dos problemas. Além disso, a promotora também disse que os vizinhos tinham várias gravações que mostravam os ruídos na propriedade e, apesar das cartas de advertência, também havia outras reclamações no mesmo local.
Na época, um policial até tinha sugerido que Kristin Morgan trocasse de quarto com seu filho e a namorada deles, mas mesmo depois disso o “sexo barulhento” continuou e os vizinhos começaram a instalar monitores de ruído. Ainda segundo a promotora Louise Edwards, o monitor de ruído pôde confirmar que as atividades sexuais continuaram de forma alta, incomodando aqueles que moravam próximo da casa.
Os vizinhos acabaram sofrendo incômodos sonoros por um período inaceitável, que eles descreveram como uma experiência horrível que afetou sua saúde, segundo Edwards. Além disso, a promotora também afirmou que eles não se sentem mais felizes e confortáveis em suas casas, sentindo que estão sempre no limite.
No fim, Kristin Morgan, que representou o seu filho no tribunal, disse aos magistrados que estava tentando economizar dinheiro para instalar materiais de isolamento acústico na casa, para o bem de toda a comunidade. Ela foi multada em £ 300 (R$ 1,7 mil), enquanto seu filho, Aled, enfrenta outros quatro crimes sob a Lei de Proteção Ambiental, mas os casos foram adiados até outubro.