A mulher conta que engravidou depois de um tratamento de fertilização in vitro, ao fim de cinco anos de tentativa de engravidar. Gestou gêmeos idênticos.
Todas as pessoas que cruzam com crianças gêmeas, em algum momento, já se perguntou: como os pais diferem uma da outra? Normalmente, quem acompanha o crescimento das crianças, sejam familiares ou amigos próximos, conhece bem os detalhes que as diferenciam.
Mas quando se trata de alguém de fora, quando crescem, as crianças deitam e rolam, trocando de lugar quando ninguém percebe. Isso acontece muito com os chamados gêmeos idênticos, quando se formam a partir do mesmo embrião.
Em um relato no Reddit, uma mãe anônima de 31 anos explica que ela e o marido passaram cinco anos tentando engravidar, mas isso só foi possível por meio da fertilização in vitro (FIV).
As chances de o embrião se dividir em mais de um sobem com o processo da FIV, e é justamente por isso que muitas mulheres, a depender da idade, fator que também influencia, têm dois, três, quatro filhos de uma vez. No caso dessa mãe, não foi diferente, ela descobriu que estava grávida de Jack e Adam (nomes fictícios).
O grande xis da questão é que Jack traz uma condição médica, a mãe não entrou em detalhes, mas explicou que requer uma injeção semanal. Quando ficar mais velho, ele poderá ingerir a medicação em forma de comprimidos, mas por enquanto precisa ser injetável.
Como a mãe teve de voltar a trabalhar, a sogra se ofereceu para cuidar dos bebês, algo que ela apreciou muito, já que confia 100% nela. O plano era que a sogra ficasse apenas por nove meses, que acabaram se transformando em 16 meses, e é quem ministra a injeção em Jack.
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A mãe anônima conta que estava indo tudo bem, até que um dia ela aplicou a injeção no neto errado, então, na mesma hora ligou para a emergência e os três foram encaminhados para o hospital. A mãe encontrou as crianças felizes da vida, tomando um suco e sendo tratadas com muito amor e carinho.
A sogra, desde então, tem receio de cuidar dos netos, mesmo sabendo que a medicação que aplicou possui uma ação lenta e que, na pior das hipóteses, provocaria diarreia em Adam por alguns dias. Mesmo assim, ela se recusou, e agora os meninos vão para a creche.
Na instituição que escolheram, existe uma enfermaria, já que algumas crianças precisam tomar medicamentos, por isso a profissional sabia exatamente o que deveria fazer, mesmo assim o medo de confundir as crianças era imenso e real. Os meninos são idênticos e, quando a mãe levou essa preocupação ao médico, que lhe recomendou uma “tatuagem médica” num dos bebês.
De acordo com o profissional, esse tipo de tatuagem é uma espécie de pinta, do tamanho da ponta da borracha de um lápis, feita em uma área da pele que possa ser facilmente avistada. Ainda explicou que essa marca desaparece em dois ou três anos, quando as crianças costumam desenvolver características próprias, então a tattoo pode ou não ser refeita. Esposa e marido decidiram aceitar essa sugestão, e fizeram uma tatuagem médica de 2 milímetros no lóbulo da orelha do filho, um procedimento que durou apenas 30 minutos e não doeu.
Assim que contou à sogra, a mulher não entendeu muito bem do que se tratava, e perdeu a cabeça momentaneamente. A mãe anônima explica que colocou os filhos no chão e pediu que ela encontrasse a tatuagem, mas depois de algum tempo, nada foi encontrado. Então explicou que se tratava apenas de uma pequena sarda na orelha, o que lhe facilitaria a distinção na hora de aplicar a injeção no neto.
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A mulher ainda conta que a maioria das pessoas não consegue entender do que se trata, e acham que ela foi longe demais. Perguntando aos usuários do fórum se foi longe demais com sua decisão, a mãe encerra sua história. A maioria dominante dos usuários ficaram do lado da mãe, que queria apenas proteger os dois filhos.