Neste novo ano, eu seguirei o que iniciei no ano passado: não prometerei nada.
Eu quero a leveza que a vida tem para me trazer, quero ser como um dente-de-leão: ser carregada pelo vento deixando um pouco de mim por onde eu passar.
Ouvi dizer que neste novo ano não deveríamos desejar nada no estilo “eu quero um amor” e sim “eu quero que afaste de mim tudo o que não for sincero”. Por isso optei por não desejar nada e sim fazer, transformar.
Decidi que esse será o meu ano de superação. Vou superar as cicatrizes que insistiram em me atormentar, os traumas que me tornaram uma pessoa que nem eu mesma reconheço vez ou outra.
Decidi guardar de vez cada memória ruim, não as abrirei mais, para não me autossabotar. Fecharei os olhos quando o medo quiser me privar de ser feliz e me jogar de cabeça.
Tirarei do meu coração cada amor que resolveu partir, deixar que cada lágrima molhe a semente da esperança, da felicidade e da motivação.
Soltarei a mão das pessoas que tanto tentei manter em minha vida e permitirei que voem, voem alto, voem leve e voem longe, mas manterei meu jardim bem cuidado, caso elas desejem voltar para o meu lado.
Limparei meu interior de cada palavra de má fé solta em minha direção, retirarei da mente todas as crenças negativas que criei por conta de palavras de terceiros, perdoarei quem não soube amar a si mesmo ao ponto de não se colocar no lugar do próximo – ou no meu lugar.
Correrei atrás de tudo que me fizer bem. Lutarei, mesmo quando estiver no chão.
Enxergarei uma luz no fim do túnel, mesmo quando meus olhos estiverem com vendas, porque este será o meu ano de superação e dessa vez eu não aceitarei menos do que eu mereço.
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