Já observou como é recorrente a forma com que algumas pessoas insistem em fazer comparações entre as suas atitudes, a sua forma de viver com a dos outros, como se todos os seres humanos fossem condenados a seguir um mesmo parâmetro de comportamento?
As comparações e insinuações sobre as situações alheias iniciam na infância e permeiam até a fase adulta!
Primeiro vêm as questões sobre o que você sabe ou não fazer e que o seu colega, amigo ou vizinho “já faz”, criando a ideia de inferioridade, alimentando a baixa estima, depois, na adolescência, isso se repete mudando apenas o cenário e prossegue até a fase adulta.
Assim, sem nos darmos conta do quanto somos diminuídos pelo que os outros nos dizem, por vezes, somos até conduzidos a ter tais atitudes, entrando em um ciclo vicioso de apontar os comportamento alheios como errados.
Há pessoas que não se contentam em comentar sobre a sua vida, situação financeira, realizações, as conquistas do(s) seu(s) filho(s), mas que usam isso como “padrão de comportamento modelo a ser seguido” e saem esmagando aqueles que não se “enquadram” nesta situação com uma série de recomendações.
Veja só se esta situação não lhe soa familiar: “- Meu filho aprendeu a amarrar os cadarços aos cinco anos, o seu que está com sete ainda não?” ou “- Não vai fazer faculdade? Como vai arrumar um bom emprego?” E assim por diante! É um tal de querer regrar os outros pela sua métrica sobre alimentação, exercícios, economia, estilo de vida, preferências que não tem mais fim! .
Mas pense bem, não há regras para conduzir a sua vida! Não há hora nem jeito certo. Você é quem dá a direção. Do seu jeito, da forma como achar melhor.
É momento de nos libertarmos dessas ideias sufocantes de que há um jeito certo, uma referência para viver!
É preciso colocar limites nos palpites alheios. Cada um tem o seu tempo e a sua maneira de agir!
Chega de padrões e de cobranças! Chegou o momento de ser livre para seguir o seu coração, para buscar aquilo que faz bem, sem passar por cima dos outros, vivendo da forma como achar melhor, tendo a possibilidade ser sentir-se plenamente feliz pelas suas próprias escolhas.
Então, vá em frente e liberte-se do que não faz bem!
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