Atriz desabafou sobre a maternidade, dizendo o quanto a romantização do parto é prejudicial. Confira!
A gravidez é para uma mulher um dos momentos mais mágicos e transformadores, e é claro que nessas transformações se incluem as físicas e as psicológicas, que vão alterar por completo o rumo da sua jornada.
Mas esse momento pode ser cheio de desafios, principalmente quando as outras pessoas começam a ditar certos padrões que não são seguidos por todos. Afinal de contas, cada corpo é diferente, e a experiência de gestar é única para cada mulher.
Nathalia Dill é mãe da linda Eva (8 meses) e, aos 35 anos, encara o corpo feminino de outra maneira. Depois de dar à luz, a artista vem refletindo bastante sobre o assunto.
De acordo com informações do UOL, Nathalia conversou com o jornal O Globo e falou sobre a experiência de ser mãe. Disse que suas roupas ainda não lhe cabem. A atriz se recrimina por pensar nisso como uma chateação, porque não quer se apegar ao corpo antigo, anterior à gravidez.
![Nathalia Dill debate sobre romantização do parto natural: “A sociedade não acolhe as puérperas"](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2021/09/5-2-Nathalia-Dill-debate-sobre-romantizacao-do-parto-natural-A-sociedade-nao-acolhe-as-puerperas-330x400.jpg)
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Conta que agora tem uma nova forma física, vê seu braço mais “gordinho”, a barriga mais proeminente, mas está mais presente. Disse que tinha a fantasia de que a mulher saía maravilhosa do parto natural, pronta para correr uma maratona. Disse ainda que isso pode acontecer com algumas, mas para ela foi bem diferente.
Relatou que o pós-parto foi muito difícil, pois teve lacerações e precisou levar pontos. Ficou duas semanas sentindo dor. Já com sua irmã, que fez cesárea, a recuperação foi bem mais tranquila, por isso viu a necessidade de não romantizar o parto natural, pois é diferente para cada mulher.
Nathalia disse que é preciso olhar com mais atenção e respeitar os ciclos naturais da mãe, pois as mulheres são cíclicas, por isso há muita diferença no pós-parto. Enquanto existem mães que conseguem conciliar a vida inicial do bebê com a sua pessoal, outras demoram um pouco mais, porém a sociedade não acolhe as puérperas, frisou.
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Além disso, a artista afirma que a pressão da sociedade faz com que a mulher sinta a necessidade de dar ao marido atenção como antes da gravidez. Disse que isso não existiu para ela. Sua vida de casada ficou em segundo plano por um tempo, e agora que a filha conquistou um pouco mais de independência e autonomia, consegue tirar um tempinho para si e seu companheiro, o músico Pedro Curvello.