Pesquisadores da Universidade Lund, na Suécia, conseguiram reverter os danos do AVC. Esse é o primeiro passo para uma descoberta que ajudará inúmeras pessoas!
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda maior causa de mortes no mundo, ficando atrás apenas da doença isquêmica cardíaca. São muitas as pessoas que perdem a vida para o derrame, mas a ciência está constantemente fazendo descobertas interessantes que podem ajudar a mudar essa realidade.
Recentemente, pesquisadores da Universidade Lund, na Suécia, conseguiram restaurar a mobilidade e a sensação de toque em ratos que sofreram AVC, através da reprogramação das células da pele humana e do transplante delas no cérebro. O estudo foi publicado no Proceedings da Academia Nacional de Ciências (PNAS), em abril deste ano.
Estudos anteriores já tinham confirmado a possibilidade de transplantar células nervosas derivadas de células-tronco humanas ou células reprogramadas em cérebros de ratos afetados por acidente vascular cerebral.
O que os pesquisadores ainda não tinham certeza era se as células transplantadas poderiam formar corretamente conexões no cérebro de ratos de maneira que restaurem seus movimentos e sentimentos.
Zaal Kokaia, um dos pesquisadores que participaram do estudo, explicou como eles fizeram o experimento.
Ele disse que a equipe usou técnicas de rastreamento, microscopia eletrônica e outras, como a luz, para desligar a atividade nas células transplantadas, como forma de mostrar que elas realmente se conectaram corretamente nos circuitos nervosos danificados.
Com isso, viram que as fibras dessas células cresceram para o outro lado do cérebro, aquele em que não haviam transplantado nenhuma célula ou criado conexões. Ele acrescentou que nenhum estudo anterior havia mostrado isso.
Seis meses após o transplante, os pesquisadores notaram como as novas células haviam reparado os danos causados pelo derrame no cérebro dos ratos. O resultado foi surpreendente para Kokaia, que estuda o cérebro humano há décadas, ao lado da outra participante do estudo, a professora Olle Lindvall.
Os pesquisadores estão animados com as descobertas, mas afirmam que mais estudos virão pela frente.
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Kokaia explicou que o que realmente desejam saber é como as células transplantadas afetam o hemisfério oposto do cérebro, além disso, querem examinar mais de perto como um transplante afeta funções intelectuais, como a memória. Eles também estudam os possíveis efeitos colaterais dessa transformação, porque a segurança é vital no transplante de células, caso o experimento venha a ser aplicado clinicamente.
Lindvall comentou que esse estudo traz a esperança de que, no futuro, seja possível substituir células nervosas mortas por células nervosas saudáveis em pacientes com AVC.
Que estudo espetacular! É incrível como a ciência está sempre evoluindo e nos ajudando em todas as áreas. Que essas grandes descobertas sejam apenas a porta de entrada para mais conhecimentos que futuramente poderão ajudar a salvar vidas!
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Direitos autorais da imagem do texto: Lund University.