Batizada de Sputnik V, a vacina desenvolvida pela Rússia é 92% eficaz na proteção das pessoas contra o novo coronavírus.
O ano de 2020 tem sido complicado, pelos mais variados motivos mas, sem dúvida, nenhum deles foi tão responsável por nos deixar preocupados quanto a pandemia do novo coronavírus. Esse inimigo invisível, há meses, nos colocou em estado de alerta, obrigou-nos a mudar hábitos, a afastar de nossos amigos mais próximos, familiares.
Contudo, dezembro chega com um indício de que as coisas estão mudando e podem, em breve, voltar à normalidade.
A Rússia, um dos países que estão na corrida para produção de uma vacina contra o coronavírus, informou que os resultados dos testes provisórios mostram que a Sputnik V, criada em seu território, é 92% eficaz na proteção das pessoas contra a covid-19, doença tão devastadora.
E o melhor: o primeiro lote do medicamento já foi entregue para o Hospital Central City de Domodedovo, ao sul de Moscou, que já começou a vacinar a população local.
A informação foi confirmada pela agência de notícias Reuters. Que excelente notícia! Em seu site, o Hospital Central City disse que os voluntários que queriam ser vacinados tinham que se registrar em um site do governo, com antecedência. Eles também tiveram de apresentar um resultado negativo do teste de covid-19 e documentos de identificação no ato da vacinação.
A conclusão do desenvolvimento da vacina não poderia ter saído em melhor hora na Rússia. O país vem enfrentando um aumento exponencial no número de infectados, desde o mês de setembro.
No entanto, mesmo diante de tal panorama crítico, as autoridades governamentais não quiseram impor medidas mais rígidas de prevenção para evitar que o número de infectados continuasse aumentando. O total de infectados em toda a Rússia já passou de 2.295.000 pessoas, desde o início da pandemia. O número de mortos também é alarmante: mais de 39.895.
Com a vacina Sputnik V sendo aplicada nos russos, nada impede que seja exportada para outros país, incluindo o Brasil, caso fique mais comprovada sua eficácia.
Muitos países, desde o início da pandemia, “disputam” a liderança do ranking dos descobridores da cura da doença. De certa forma, quem sai ganhando é a população, que será imunizada.
Continuaremos na torcida para que não só a Sputnik V como muitas outras vacinas tenham bons resultados em seus testes de eficácia e combatem esse vírus que tanto ameaça a saúde da população mundial.
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