A vacina foi desenvolvida pelas empresas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, e tem 95% de eficácia, um dos índices mais seguros para aplicação em seres humanos.
A pandemia do novo coronavírus ainda preocupa milhares de pessoas nos mais diversos países, mas uma notícia excelente, vinda direto do Reino Unido, enche os nossos corações de esperança de que em breve tudo isso vai passar.
O país já aprovou a aplicação da vacina contra a covid-19 desenvolvida pelas empresas Pfizer e BioNTech, duas gigantes do setor farmacêutico. O primeiro lote, com 10 milhões de doses, será disponibilizado pelo NHS, que é o sistema de saúde britânico, que deve iniciar a aplicação nas próximas semanas, ou seja, ainda este ano teremos acesso ao imunizante contra esse o coronavírus.
Assim como na fase de testes da maioria dos medicamentos que estão sendo desenvolvidos contra a doença, os profissionais da saúde é que deverão ser os primeiros a serem vacinados.
Nada mais justo, afinal, eles estão na linha de frente de combate à doença no mundo todo.
Idosos e outras pessoas que vivem em casas de repouso, incluindo funcionários, também serão imunizados, prioritariamente. Por conta das condições de armazenamento da vacina, que precisa ser mantida a -70°C, a aplicação será feita nos hospitais, locais com melhor estrutura para esse tipo de processo.
O ministro de Saúde britânico, Matt Hancock, que anunciou a novidade, classificou a notícia como “fantástica”, em entrevista ao canal de televisão Sky News. Ainda conforme publicação do portal G1, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, também disse que a aprovação da vacina vai resgatar vidas e a economia do país, que desde o início do surto perdeu 59.148 vidas para a covid-19, o maior número da Europa.
De fato, com as pessoas imunizadas e o risco de contaminação diminuindo, os moradores devem voltar às ruas, frequentar determinados estabelecimentos e assim aumentar a arrecadação do país.
A Pfizer já pediu autorização para usar o imunizante em todo o território europeu, e o aval também deve sair ainda este ano.
Apesar de também estar sendo testado no Brasil, esse medicamento, infelizmente, ainda não deve chegar aqui por um motivo bem peculiar: o plano de imunização do Brasil não prevê o uso de medicamentos que exijam armazenamento a uma temperatura tão baixa quanto a vacina que será usada no Reino Unido.
A vacina é segura
A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA, na sigla em inglês) do Reino Unido informou em nota que aprovou a vacina com base em uma “revisão contínua” dos dados disponíveis, que começou em outubro. Em novembro, as fabricantes já haviam constatado que o medicamento tem eficácia de 95% na prevenção da covid-19, com base nos dados da terceira e última fase de testes.
Isso significa dizer que 95% das pessoas que tomam a vacina ficam protegidas contra a doença. E os planos da Pfizer são ambiciosos. A empresa informou que pretende produzir até 50 milhões de doses de vacina neste ano para todo o mundo, e 1,3 bilhão de doses até o final do ano que vem. Que excelentes notícias, não é mesmo?
Em breve, graças ao trabalho incansável dos cientistas, teremos acesso às melhores formas de prevenção contra esse vírus para viver livres de nova pandemia.
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