O Dr. James Shapiro conduziu testes em milhares de camundongos diabéticos ao longo dos anos e concluiu que seu tratamento é eficaz!
Somos uma sociedade em constante evolução, construímos pontes, prédios e estruturas. Basta existir um desafio que nós buscamos forças para superar. Essa é umas das características que nos fazem humanos, complexos, cheios de sonhos e ideais.
Mas existem algumas coisas que nos demandam mais tempo e trabalho do que outras, e um dos grandes sonhos das pessoas, de forma geral, é conseguir encontrar a cura de várias doenças.
Nossos pesquisadores, cientistas e médicos se esforçam diariamente buscando respostas para doenças que não compreendemos, uma delas é a diabetes. A diabetes é um grupo de doenças que fazem com que muito açúcar circule no sangue, isso acontece porque o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente para o organismo, ou até produz, mas ele não age da forma esperada.
A insulina é extremamente importante para o funcionamento dos nossos corpos, ela reduz a glicemia, fazendo com que o açúcar presente no corpo entre nas células, sendo utilizado como fonte de energia. Quando esse hormônio falta ou não consegue suprir as necessidades esperadas, há aumento do nível de açúcar no sangue, desencadeando a diabetes.
Existem vários tipos de diabetes e, como dito anteriormente, não se trata de uma única doença, é um conjunto de doenças, cuja principal característica é aumentar a concentração de glicose no sangue. É considerada uma doença crônica, ou seja, até o momento não existe um remédio capaz de curar o paciente de diabetes. O que existe é um tratamento, normalmente multidisciplinar que, quando feito da forma correta, é capaz de prolongar a vida desses pacientes.
Mas, recentemente, segundo a National Post, um grupo de pesquisadores da Universidade de Alberta, no Canadá, informaram ter êxito em estudo procurando a cura da diabetes.
Isso mesmo, os pesquisadores afirmaram que já existe cura para a diabetes, só falta começar a curar os seres humanos. Essa informação pode mudar a vida de milhões de pessoas no mundo!
Eles fizeram testes em camundongos e conseguiram, efetivamente, curar milhares deles. Segundo James Shapiro, o médico que conduz a pesquisa, a técnica utilizada consiste em desenvolver células-tronco nas células pancreáticas, fazendo com que produzam insulina naturalmente. O médico ainda explicou que, durante muitos anos, conseguiu que incontáveis camundongos fossem curados.
Shapiro explicou que ele e sua equipe trabalham há 20 anos numa empresa chamada ViaCyte, em San Diego, e ela possui uma célula que deriva da célula-tronco do embrião humano que produz a insulina.
Para conseguir chegar ao nível de testar o tratamento em camundongos, a pesquisa já vem sendo desenvolvida desde a década de 1990, e o estudo foi publicado em 2000, no The New England Journal of Medicine, sob o nome de “protocolo de Edmonton”.
A principal evolução do estudo publicado há 21 anos e do tratamento atual é que o uso de células-tronco se desenvolvendo junto com as células próprias do paciente faz com que não exista nenhum tipo de rejeição.
A Universidade de Alberta acredita que esse tratamento possa ser feito com apenas uma aplicação, ou seja, com apenas uma injeção, o paciente pode se considerar curado.
No momento, a equipe do Dr. Shapiro está preparada para iniciar os testes em humanos, mas depende apenas de dinheiro para que isso se concretize. Um pequeno grupo de voluntários criou o Heading to 22, e pretende arrecadar US$ 22 milhões até o ano que vem, o equivalente a mais de R$ 120 milhões.
O ano não foi escolhido ao acaso, em 2022 acontecerá o 100º aniversário da primeira injeção de insulina bem-sucedida do mundo. Em 1922, o Dr. Frederick Banting, na Universidade de Toronto, também no Canadá, conseguiu salvar um garoto de 14 anos, que estava morrendo de diabetes.
Sua pequena equipe desenvolveu a primeira injeção de insulina eficaz, permitindo a muitas pessoas conseguir viver nos dias de hoje.
Para que o sonho de curar pessoas se torne realidade, Shapiro aguarda um financiamento para iniciar seus testes. Sem essa etapa, não há possibilidade de lançar o produto no mercado, deixando milhões de pessoas dependentes de tratamentos contra doenças crônicas.
Atualmente, segundo a International Diabetes Federation, existem mais de 460 milhões de pessoas adultas com diabetes no mundo. Além disso, a doença figura entre as dez principais causas de morte, sendo que 50% acontece com pessoas menores de 60 anos.
Os números que envolvem a diabetes são alarmantes. Estima-se que até 2030 o número de pessoas com a doença suba para cerca de 580 milhões no mundo todo.
Existe urgência para iniciar os testes para tratamento que cure qualquer enfermidade que faz tantas vítimas!
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