Acredita-se que a filmagem retrate as agressões que o menino vinha sofrendo no apartamento em que vivia com a mãe e o padrasto.
O caso da morte do menino Henry Borel tem causado grande indignação no país. Uma filmagem obtida recentemente pode ajudar a comprovar toda a violência e sofrimento a qual o menino foi submetido antes de sua morte.
Informações apuradas pelo G1 revelam que o vídeo foi enviado pela babá do menino, Thayná Oliveira Ferreira à Monique Medeiros no dia 12 fevereiro, mesmo dia em que a ex-funcionário contou a mãe do menino que Jairinho, seu marido, havia se trancando com Henry no quarto.
Nesse mesmo dia, o menino tinha reclamado que estava com dor de cabeça e também ao caminhar.
No dia seguinte, Monique o levou a um hospital de Bangu, e contou que o filho havia caído da cama no dia anterior Às 17h, mesmo horário em que conversava com a babá sobre as supostas agressões ao filho.
A polícia tinha dúvidas sobre o que realmente havia acontecido no dia 12 e agora, com o vídeo, pretende esclarecer o porquê Jairinho, Monique e a babá não mencionaram a ida do menino ao hospital no dia 13 em seus depoimentos:
Dessa vez, ela contou que tinha conhecimento das agressões, e ainda acrescentou que que Monique a pediu para mentira para a polícia.
Nesse mesmo dia, Monique, que está presa em Niterói, teve dores no abdômen ao urinar e foi levada até o Hospital do Complexo de Bangu. Ela foi diagnosticada com infecção urinária, tomou os devidos medicamentos, e retornou ao Instituto Penal Ismael Sirieiro.
Também no dia 12, no começo da noite, Monique trocou de advogado. O nosso responsável pelo caso é Thiago Minagé, que já trabalhou na defesa do ex-deputado Eduardo Cunha. O antigo advogado da mulher, André França Barreto, segue defendendo Jairinho, também preso.
Na madrugada de 8 de março, Henry Borel, de apenas 4 anos, chegou morto a um hospital da Zona Oeste do Rio, apresentando hemorragia e edemas pelo corpo. A mãe e o padrasto do menino são suspeitos de homicídio duplamente qualificado, além de ameaçar as testemunhas e tentar atrapalhar as investigações.
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