Um adolescente armado feriu superficialmente uma professora e dois adolescentes com uma faca, em uma escola particular na Cachoeirinha, em Manaus.
O que aconteceu
A agressão foi registrada no Colégio Adventista de Manaus, na zona Sul de Manaus. As polícias civil e militar, o Samu e o Corpo de Bombeiros estavam no local.
Uma professora e dois alunos foram feridos na ocasião. Segundo a unidade de ensino, os estudantes sofreram apenas com lesões superficiais, no ombro e nas mãos. De acordo com o Samu, a professora teve um ferimento na barriga, sem gravidade. Não há informação sobre a idade das vítimas.
A escola informou que as atividades foram suspensas após uma “agressão física” em sala de aula. O retorno à escola está marcado para a quarta-feira (12).
O adolescente se entregou e foi apreendido por volta das 12h30 desta segunda-feira (10). Ele e seus familiares serão ouvidos pela polícia.
O que dizem as testemunhas
“Na turma em que houve a agressão, havia “muito bullying”, inclusive por meio de aplicativos de mensagens.” – Beatriz Souza, mãe de aluno
“Está todo mundo muito desesperado. Só sai aqui porque peguei minha filha, tranquei ela no carro, e vim fazer o meu trabalho. Mas não morreu ninguém.” – Kiky Anjos, conselheira tutelar
O que dizem as fontes oficiais
“Lamentamos profundamente o ocorrido e, no momento, a polícia está investigando o caso na escola. As vitimas sofreram lesões superficiais e já foram atendidos e liberados pelo SAMU no local. Estamos dando suporte aos estudantes e familiares.” – Colégio Adventista de Manaus
“O SAMU Manaus esteve no local da ocorrência e prestou assistência aos feridos no próprio local, sem necessidade de remoção. A menina teve ferimentos no ombro, a servidora, na barriga e o menino, nas mãos, todos sem gravidade. Eles receberam curativos e orientações e não precisaram de atendimento de suporte avançado.” – Samu Manaus
“Tanto o infrator, quanto vítimas, testemunhas e pais já foram conduzidos para a delegacia, onde estão sendo ouvidos. Pode ter certeza que esse infrator terá a responsabilização na medida da punibilidade.” – Guilherme Torres, delegado-geral adjunto da Polícia Civil